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14/04/2022 às 16h52min - Atualizada em 14/04/2022 às 16h52min

Mykonos, Grécia

Novembro 2015

Ralf Matavelli - Arquiteto e Urbanista
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   No auge da liberação sexual nos anos 1960/70, Mykonos, considerada uma das mais belas ilhas gregas, ficou famosa em todo o mundo por suas praias de águas cristalinas e pela badalada vida noturna que transformou a ilha em sinônimo de diversão e destino certo de visitantes do “Jet Set” internacional.
   A mais cosmopolita das ilhas Ciclíades é hoje bem mais “careta” do que diziam ser os loucos anos 70. Porém, continua destino certo para quem gosta de aliar diversão, baladas excelentes e praias de beleza estonteante.
   Para se conhecer um pouco da ilha são precisos pelo menos cinco dias, incluindo visita imperdível à ilha vizinha de Delos, um dos mais importantes sítios arqueológicos da Grécia.
   O centro histórico é incrível à noite, mas fuja dele durante o dia - uma multidão desembarca dos transatlânticos, deixando a pequena vila lotada. O ideal é ir para as praias próximas e voltar no fim do dia, onde o movimento diminui consideravelmente.
   As praias mais bacanas não ficam muito longe da cidade, porém o aluguel de um carro ou moto se torna imprescindível. As mais badaladas são as praias de Paradise e Super Paradise, porém os lounges de praia mais chics e procurados da ilha são o Nammos, na praia de Psarou, e o Scorpion, na praia de Paraga. Estes lounges são incríveis para se descansar durante o dia, onde o sol do Egeu se faz intenso. Chegar cedo garante bons lugares para admirar o mar azul turquesa, além de muita gente bonita.
   Um típico restaurante grego, do outro lado da ilha, na praia de Fteliá, foi experiência para ficar nas histórias desta viagem. O cardápio riquíssimo em especialidades gregas e frutos do mar tem como especialidade o polvo, inesquecível. O nome do restaurante porém, não me lembro... mas não há outro nesta praia calma na baía de Pánormos, onde o tempo parece não ter passado.
  Voltando ao centro antigo, a cidade de Mykonos é considerada o melhor exemplo de arquitetura cicládica. Com ruelas emaranhadas e meio labirínticas, construídas desta maneira para driblar o vento frio do inverno e confundir possíveis piratas. O centro histórico abriga inúmeros templos cristãos e bizantinos, além das típicas casinhas brancas do mediterrâneo que se intercalam em altura e profundidade, dando ar medieval à pequena vila à beira-mar, onde tudo é possível se visitar a pé. No centro estão ainda os antigos moinhos do séc. XVI, época em que a cidade esteve sob o domínio veneziano, que deixou características marcantes na arquitetura das construções do centro histórico da cidade.
   O comércio, como a ilha, é intenso e funciona até à meia noite.
   Os bares e boates são muitos, e conhecer vários durante a noite é “esporte” para quem gosta de diversão e boa música.
   O design de interiores é valorizadíssimo, e a competição pelo melhor ambiente da temporada faz com que a cada ano surjam novas casas noturnas, bares e restaurantes surpreendentes, e que certamente servirão de inspiração para as melhores revistas de arquitetura em todo o mundo. Recomendo o restaurante italiano Familia, excelente “pasta”! Fica embaixo de uma grande árvore, muito acolhedor.
   O encanto desta ilha, porém, parece estar na mistura. Ao mesmo tempo que se proliferam novos espaços, ainda existem as velhas e tradicionais cantinas gregas, onde ainda é possível se deparar com um pescador, já meio “alto”, dançando a tradicional Tsamiko, antiga dança grega, ou com um pelicano, ave mascote da ilha, caminhando calmamente em uma das movimentadas ruelas do centro.
   Mykonos é a representação perfeita do ideal grego de beleza e celebração da vida, porém com muito estilo!
 
 
 
 

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