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05/01/2021 às 15h21min - Atualizada em 05/01/2021 às 15h21min

2021 ...Uma odisseia na terra

Ralf Matavelli - Arquiteto e Urbanista
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Janeiro de 2020 ... O ano começa a todo vapor!
Uma viagem ao Rio de Janeiro e logo em seguida outra viagem para a Holanda e França. Resolvi, por sorte, viajar no começo do ano para poder comemorar meu aniversário de 50 anos, em março. Cheguei de viagem no início de fevereiro já planejando a festa para o dia 14/03. Uma semana antes da data, participei em São Paulo de um evento da Portobello para mil pessoas e não se falava em Covid; na sexta, dia 13, alguns amigos me ligaram dizendo que não iriam à festa por causa do medo da contaminação, parecia surreal! Mantive a festa mesmo assim porque seria impossível cancelar tudo um dia antes. Foi a melhor coisa que eu fiz, foi o último suspiro, o último respiro de uma época que ficou para trás - e acredito que se soubéssemos o que viria depois, teríamos ficado todo o fim de semana comemorando. Ninguém me avisou que fazer 50 anos seria tão traumático...
Uma semana depois, o país inteiro e o mundo estavam em “lockdown”!
 
Entramos em uma nova era, a era do medo e da paranoia. No começo da pandemia, sem informações suficientes, ficamos todos assustados e encurralados sem saber que atitudes tomar. Um ano que parecia promissor agora se tornara nosso pior pesadelo. Porém, com o passar do tempo medidas de segurança aprovadas - como o uso da máscara e banhos e banhos de álcool gel -, as coisas foram se ajustando e muitos se adaptaram aos novos tempos, uns melhores que outros. E a adaptação é natural do ser humano, estamos nos adaptando ao planeta desde que aqui aparecemos há pouco mais de 300 mil anos atrás.
Acredito que ficar em casa fez com que muitas famílias se voltassem para o que é realmente importante. Esse olhar para o interior ou a necessidade de espaço ao redor - uma vez que estávamos todos confinados -, aliado a impossibilidade de viagens e os baixos rendimentos das aplicações fez com que a casa, sinônimo de abrigo e agora local de maior permanência, se tornasse o principal e mais importante lugar nas nossas vidas. Esses fatores em conjunto deram um impulso sem precedentes nas novas construções e reformas, e o que parecia um ano perdido se tornou um ano de intenso trabalho, tanto que em alguns meses não tive tempo nem para escrever minha coluna (e peço desculpas aos leitores por isso, que nunca havia acontecido desde 2009, ano que iniciei como colaborador do Jornal Brand-News).
Muito aprendemos nesses novos tempos, e das dificuldades saímos mais fortes. Não foi um ano alegre, mas foi um ano produtivo e agradeço sempre por termos passado por 2020 trabalhando, projetando e construindo um futuro de esperança e desejos para muitas famílias.
Com a chegada da vacina no mês de dezembro, a esperança se torna ainda maior, e o ano que começou já nasce cheio de expectativas de um futuro melhor. Que o ser humano aprenda a lição básica: somos todos iguais e vivemos na mesma casa, o planeta Terra.
Que em 2021 nossa odisseia na Terra seja branda e plena de saúde!

“Sempre parece impossível, até acontecer!” - Nelson Mandela

 
 



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