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15/02/2023 às 16h14min - Atualizada em 15/02/2023 às 16h14min

Guayaquil, uma bela e surpreendente cidade

Crônicas de viagem publicadas no livro “Lurdinha Camillo - Pelo Mundo” e/ou no Jornal Brand News
FOTOS: Jornal Brand News
Lurdinha entre moradores de tribo indígena da região equatoriana, durante Feira de Turismo realizada no Centro de Eventos de Guayaquil, em setembro de 2008
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  Vou confessar, desta vez não estava muito animada com a viagem ao Equador. Talvez para isso tenha contribuído a falta de informação sobre o país - até então não tinha tido contato com pessoas que pudessem passar dicas favoráveis à cidade que sediaria o Congresso Internacional de Turismo do Equador, para o qual fomos convidados.
  Mas, aí vem! A-do-ra-mos Guayaquil. A cidade é bem cuidada, arborizada, com prédios suntuosos, igrejas seculares, avenidas largas, rede hoteleira excelente e culinária deliciosa. Cidade das muitas estátuas, fontes e esculturas. Cidade que exala cultura milenar.
 

  Com saída de Guarulhos, em pouco mais de duas horas aterrissamos no aeroporto da Cidade do Panamá, para uma escala. De lá, mais sete horas e estávamos no aeroporto de Guayaquil. Seguimos junto com um guia para o Gran Hotel Guayaquil, central, elegante, confortável.
  Como sempre faço durante o voo, leio tudo sobre os lugares que pretendo ver. E o Malecón me chamou a atenção. Não nos arrependemos de eleger o belo parque, com 2 km de extensão, margeando o Rio Guayas, como um dos nossos passeios preferidos.
  Um dos conjuntos arquitetônicos mais modernos do país, é um tipo de calçadão cercado, ao longo do seu trajeto, onde pipocam monumentos históricos. Uma verdadeira obra-prima de arquitetos, engenheiros e cidadãos, que tem em um imenso painel de vidro temperado, seus nomes escritos para a eternidade.
 
  Não sou carola, mas não posso ver uma igreja que entro para conhecer e fazer uma oração. Os antigos diziam que um pedido feito ao santo padroeiro, na primeira visita a uma igreja, é atendido. E rezar e acreditar não custa nada. A Catedral de Guayaquil é bela, suntuosa.
 

  Uma das coisas que não abro mão é andar muito. É ótimo para se conhecer uma cidade verdadeiramente. E na praça principal uma surpresa: dezenas de iguanas, mais parecendo lagartixas gigantes, passeiam tranquilamente entre os turistas encantados com os estranhíssimos bichos, atração da cidade.
 
  Deu fome? Somos daqueles viajantes que provam a comida do lugar. E a culinária de Guayaquil é variadíssima, com destaque para a comida creolla, ceviches, arroz marinero, e a prata da casa, a famosa Parrilada. Que, decididamente, não é meu prato preferido.
 

  Convidados pelo Secretário de Turismo de Chordeleg, estância a 2.390m acima do nível do mar, subimos em confortável ônibus pelas montanhas dos Andes. A típica estância, que tem nome afrancesado, reuniu na praça crianças e jovens com bonitos e coloridos trajes típicos, e danças da região foram aplaudidas pelos jornalistas homenageados com a carinhosa manifestação.
  Ao redor da praça, lojas com artesanato local e muito ouro 18K e prata italiana em peças lindíssimas, trabalhadas por renomados artesãos.
 
  De Chordeleg descemos para Cuenca, considerada pela Unesco, Patrimônio Cultural da Humanidade. Também conhecida como “Atenas do Equador”, seu Centro Histórico é o maior e o mais bem conservado do país. Mescla os antigos monastérios e templos renascentistas à modernidade e tecnologia de ponta em informática financeira e bancária.
 
  Para fechar a crônica, fica a pergunta aos leitores: não tenho razão em mudar de opinião sobre o Equador?
  Então! Faça as malas, voe para lá!
 
Setembro 2008

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