24/01/2023 às 15h58min - Atualizada em 24/01/2023 às 15h58min
Por ar, por terra e pelo mar
Crônicas de viagem publicadas no livro “Lurdinha Camillo - Pelo Mundo” e/ou no Jornal Brand News
FOTOS: Jornal Brand News
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Olá! Para falar a verdade, deu uma baita vontade de ficar com uma página inteira só para esta crônica de viagem, mas ai de mim. Minha filha e minha “chefe” Cláudia, que controla todos os meus espaços, ia cortar meu barato...
Então levei um tempinho para resolver: coloco Lisboa ou Atenas? Mykonos ou Santorini? Rimini ou Roma?
Resolvi, vou falar sobre Rimini, a graciosa cidade ao norte da Itália, e motivo da nossa viagem, por conta de um Congresso Internacional de Turismo, de 12 a 14 de outubro.
Bem, mas vou procurar resumir e deixar a belíssima Grécia para novembro. Então tá!
Iniciamos nossa viagem por Lisboa. Aquela cidade mexe com meu coração. Seus bondinhos subindo e descendo as ladeiras da Alfama, seus monumentos cheios de história, seus pastéis de Belém e... ah, as bacalhoadas. Uma delas deixou saudades. À lagarejo, com batatas assadas na casca, com alho e azeite. Muito azeite. Num restaurante simples, despretensioso, mas cheio de gente da terra, que sabe apreciar uma boa comida.
Uma hora e meia de viagem e fomos a Fátima. Centro de peregrinação que envolve milhares de fiéis com emoção à flor da pele por estarem lá. Retornamos a Lisboa de alma leve.
Dois dias na sempre majestosa Roma, repleta de turistas por todos os lados. Rever a belíssima Fontana de Trevi. Como não ir ao Coliseu? Dar um pulo no Vaticano e me extasiar com aquele templo de fé e grandiosidade. Comer pizza e spaghetti, spaghetti e pizza. Até!
Deixamos no hotel parte da bagagem e partimos para Rimini.
Gente, uma beleza de cidade. Limpíssima, com poder aquisitivo alto. Como descobrimos isso? Em uma ida ao shopping, cadê os táxis? Só aparecem quando chamamos pelo telefone. Ônibus, nem pensar. Todo mundo tem carro.
Bem, hora de pegar um dos confortáveis bondes que levam centenas de turistas para os pontos mais bonitos de Rimini, como a área medieval, com sua bela Piazza Ter Martir, e suas igrejas do século XIV. O interessantíssimo Mercado de Peixes ou Pescheria, datado do ano de 1747. O magnífico Teatro da Ópera.
Uma trégua no tempo para uma deliciosa salada num dos simpáticos e aconchegantes restaurantes. Pão e vinho à mesa. Me senti uma típica italiana.
Depois, retornar ao centro pela orla da praia, também um passeio imperdível. No ar, o vento gelado contava que o inverno estava a caminho. Mas resistir ao sorvete italiano, que há de? E lá se vai minha cinturinha de pilão!
Outubro 2017
