27/12/2022 às 16h21min - Atualizada em 27/12/2022 às 16h21min
Conhecendo a história de Santos
Crônicas de viagem publicadas no livro “Lurdinha Camillo - Pelo Mundo” e/ou no Jornal Brand
Bonde Turístico no Centro Histórico - Foto: Tadeu Nascimento C
E-mail pra cá, e-mail pra lá, tudo acertado, lá fomos nós para Santos. Mas, desta vez, com o intuito de conhecer a história da cidade ao vivo e à cores. Tudo programado pela Secretaria de Turismo de lá, que colocou guia escolhido a dedo para nos ciceronear.
E Santos é única! Apreciada no Brasil inteiro, ideal para consumo, e todo mundo ama de paixão!
Quantas vezes já fomos lá? Perdi a conta. Mas só agora podemos dizer que conhecemos a história da cidade. E bem contada, diga-se de passagem.
Hóspedes do alinhado Mendes Plaza Hotel, no coração do Gonzaga, na primeira manhã Márcia N. Coelho, do receptivo de Turismo, nos esperava no saguão. Eficientíssima e supersimpática.
Primeira parada da extensa agenda: Monte Serrat. Subir pelo centenário bondinho e admirar a vista foi apenas uma parte do passeio. Bater um papo com o Sr. Augusto, que comanda a casa das máquinas, e depois rezar uma Ave Maria para Nossa Senhora de Monte Serrat, na pequena capelinha, isso sim foi fundamental.
O Odair, que tem verdadeira obsessão por bondes e trens, fica em êxtase. E um passeio pelo Centro Histórico deixou um gostinho de antigamente.
Hora do almoço, hora de encontrar Camilla Costa, competência de profissional de Turismo e jeitinho de menina sapeca que gosta de jujuba e bala de goma. O delicioso almoço no Retrô foi perfeito. Adorei o visual e o clima chique do lugar.
Após o almoço, ao final do movimentado Boulevard, chegamos ao majestoso prédio da Bolsa de Café (foto), que após um restauro realizado em 1998, foi reinaugurado como Museu do Café. A sala de reuniões domina o ambiente. Nos áureos tempos, o coração da cidade batia ao ritmo do ouro negro. O café era a moeda forte que fazia a riqueza da cidade portuária.
Ah, deixa eu contar. Pelo Boulevard, mulheres não passavam. Não era costume frequentarem ambientes do território cafeeiro. Pode?
De lá, seguimos para a exposição do artista plástico e photographer Antônio Vargas, que encheu de beleza gráfica sua arte em fotografias de tribos indígenas. Ele, gentilíssimo, registrou nossa visita à Casa Azulejada, um dos patrimônios de Santos.
Faltar ao elegante jantar na Cantina Di Lucca? Nem pensar! Chiquesinha em seu vestido de verão, Camilla apareceu com Fabio Mattos. O casal frequenta os melhores points de Santos.
Bem, entre aqui e ali, passeios pela movimentada orla. Aquele jardim merece o lugar que ocupa no Guiness Book, como o jardim mais longo de orla marítima do mundo. É a paixão de todo santista.
Sábado. Lá está Márcia, incansável, para mais uma bateria de visitas. Euzinha aqui derretendo com o calor de 30 e tantos graus. Subimos as dezenas de degraus até o Museu de Arte Sacra, um antigo mosteiro construído pelos Freis Beneditinos em 1650. Um legado histórico para a cidade de Santos.
Só para terminar. Pecadinho mortal que não deixo para depois: umas horinhas de shopping. Quem resiste? Eu? Imagine!
Janeiro 2008