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19/12/2022 às 16h42min - Atualizada em 19/12/2022 às 16h42min

Copa do Mundo Fifa 2022: turistando sozinho em Doha

Quarto dia - 30 de novembro

Texto e Fotos: Marcelo Vasconcellos Camillo
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Turistando sozinho em Doha

Neste quarto dia no Qatar, mais dois jogos estavam na nossa programação oficial: primeiro às 18h, novamente no Estádio Al Janoub, para vermos Austrália X Dinamarca, e às 22h no Estádio 974 (aquele de contêineres), para vermos Polônia X Argentina.
 
Com sangue desbravador turístico na veia, decido sair cedo do hotel em busca de conhecimento. Já meus dois companheiros de viagem decidiram tomar o café da manhã no Mandarin Oriental.
Bem ao lado do hotel passo e dou bom dia aos camelos - e na foto abaixo, pode-se notar que passado e futuro caminham harmoniosamente no Qatar.
 

 
Vários deles patrulham a Grande Mesquita “Amiri Diwan”. Sigo caminhando pela Av. Corniche, de 7 km, que estava fechada para a Copa do Mundo, mas com um grande calçadão beirando o Golfo Pérsico.
 
Dali até o final da avenida chega-se ao West-Bay, o centro financeiro de Doha, e ao Sheraton, primeiro hotel a se instalar e acreditar no futuro de Doha. Fotos antigas mostram somente ele no meio do deserto, há 20 anos. Porém, com pouco tempo, não faço este caminho a pé. Numa gigante praça, chego aos famosos monumentos que todo torcedor passou e registrou a sua ida ao Qatar: a Praça da Bandeiras, o Relógio Hublot e os gigantes painéis Fifa World Cup Qatar 2022 e Qatar 2022, com os lindos prédios de West-Bay ao fundo. Como fui logo pela manhã, pude tirar fotos exclusivas dos locais.
 

 
Caminho em direção aos tradicionais barcos Dhows, que antigamente eram usados na colheita de pérolas. Por um pequeno valor, contrato o barqueiro para dar uma volta pela baía de Doha, e para que o mesmo não ficasse no prejuízo, convido também um torcedor colombiano, que havia tirado as minhas fotos acima, e eu as fotos dele, para que embarcasse também no passeio, afinal precisaria também de alguém para tirar as minha fotos dentro do barco.
 

Quanto mais o barco vai avançando pela tranquila baía, mais próximo ficamos do cartão postal mais famoso de Doha, o skyline em West-bay, a parte mais moderna da cidade. Este conjunto de prédios modernos traduz a modernidade do Qatar. À noite, os prédios iluminados dão um show à parte. Muito ansioso, peço ao barqueiro para dar meia volta, pois já tinha feito as minhas fotos.
 
A história Islâmica
Sigo rapidamente em direção ao Museu of Islamic Art, que eu queria muito conhecer, e chego meia hora antes do gigante espaço abrir, às 10h. Depois da viagem à Alemanha, passei a me interessar por museus.


E realmente este valeu a pena. Diversos espaços culturais e uma riqueza de objetos islâmicos, como manuscritos, tapetes, esculturas, vestimentas, espadas, armas, joias, louças, enfim tudo o que um ótimo museu tem. Também como fui bem cedo, pude tirar uma foto bem tradicional, nos arcos do museu com o skyline ao fundo.
 
Queria muito ter ido a outro museu também bem próximo, o novíssimo Museu Nacional do Qatar, inspirado na “Rosa do Deserto” (uma formação mineral que acontece debaixo das areias do deserto, que se unem, parecendo uma rosa), mas não houve tempo. O museu traz em sua arquitetura, círculos de diferentes tamanhos e ângulos que se unem em 11 galerias.
 
Voltei ao hotel, que era bem próximo, para pegar o calção de banho, pois a esta altura e com o sol a pino, os dois amigos já se encontravam em um Beach Club de Doha. Na Copa da Rússia, eu mergulhei nas águas do Mar Negro, e nada demais aconteceu. No Qatar eu queria nadar nas águas petrolíferas e gasosas do Golfo Pérsico, quem sabe a riqueza se instalasse em mim...
Localizado em West-Bay, o B12 é uma espécie de praia privativa paga, e onde a bebida alcóolica é liberada. Era tudo que precisávamos: praia, muito sol e cerveja gelada. Me aventuro numa gigantesca estrutura de boias infláveis mar adentro, e ali percebo como os anos passaram para mim!
Ficamos ali por horas e fomos muitos felizes na escolha do local, realmente valeu a pena.
 
A hora dos jogos
Com o final da tarde chegando, era a hora dos jogos. Partimos de Uber em direção ao Al Janoub Stadium para vermos, às 18h, Austrália X Dinamarca.
Chegamos a tempo para vermos o show da abertura, porém poucas fotos foram tiradas, e confesso que ao redigir o texto tive que perguntar ao Google o placar do jogo, que realmente não me lembrava.
Um jogo muito fraco tecnicamente, a Austrália venceu a Dinamarca por 1 x 0. Mas o importante foi cumprir a programação e assistir a mais um jogo ao vivo na Copa do Mundo do Qatar junto com 41 mil torcedores.
 
A hora do Tango
Desta vez de taxi, partimos para o 974 Stadium para vermos, às 22h, o jogão entre Polônia versus Argentina.
Um belíssimo estádio, muito colorido. Banheiros, bares, tudo de contêiner. Será totalmente desmontado após o mundial. Que obra de cálculo e de engenharia!

 
Dos 44 mil torcedores, sendo a grande maioria de argentinos, Lewandovisk literalmente “dançou o tango” e viu seu time perder por 2 X 0, para nossa tristeza. Mas que os hermanos dão um show à parte na torcida, ah isso eles dão. Impressionante como cantam o jogo inteiro. O Messi perdeu um pênalti bem na nossa frente, e o estádio inteiro o apoiou.
 
De volta à região do Souq, fomos direto para o Hotel Hyatt, a esta altura já mortos de fome, e lá do alto, no restaurante, devoramos um “ribeye”, para a nossa alegria.
 
Este foi o nosso quarto dia, continua no próximo episódio, até lá...

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