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09/11/2022 às 15h55min - Atualizada em 09/11/2022 às 15h55min

Liubliana, a bela capital das muitas consoantes

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
Fotos: Brand-News

  Vou contar resumidamente o que achei de Liubliana, a bela capital da Eslovênia, para onde em­barcamos após uns dias em Milão e Veneza.
  Liubliana (originalmente Ljubljana), cidade das muitas consoantes, de ruas estrei­tas, cidade do barroco e Art nouveau, de monumentos e galerias onde se respira arte e cultura.
  O caminho do hotel em que ficamos à praça principal poderia e devia ser feito a pé. Nem tanto pela curta distân­cia, mas pelas belas igrejas, museus e sobrados com ar­quitetura dos séculos XVII e XVIII, em magnífico estado de conservação, margeando o belo rio de águas geladas.
 
  A praça, em formato circu­lar, é o local para onde conver­gem as principais ruas da cidade. Após a retomada de fôlego, frente à beleza do cenário, ficamos na dúvida: por ali ou por ali? Tem escolha? Como não fotografar logo o cartão postal, a Triple Brid­ge? Como o nome diz, trata-se de três pontes pintadas de branco formando um magnífi­co desenho dentro da grande praça.
  Uma curta caminhada e deparamos com o mais charmoso mercado que já vimos, o The Market. Vinte pequenas portas formam um contínuo comércio do que a Eslovênia tem de melhor, como vinhos, embutidos e doces cristalizados. Ao longo do rio que margeia uma das movi­mentadas avenidas, entre de­zenas de aconchegantes barzinhos, o point dos estu­dantes das famosas universidades, é ali.
   Os folhetos fornecidos pela agência de turismo local eram uma tentação. Conhe­cer tudo? E o tempo? Eu que adoro castelos, torres e for­tificações medievais subi os tortuosos degraus até o topo da torre do Castle HiII, onde acontecem concertos noturnos com a filarmônica eslovena. A vista da bela cidade me deu uma certeza: vou voltar à Liubliana!
 
  LAUSANNE - Na gra­ciosa estação, o TGV chegou pontualmente. Nos acomoda­mos nas confortáveis poltro­nas, abri meu livro e cochilei com o moderno comboio a 230 km por hora. Acordei em Lausanne, na Suiça.
  Bonita, mesclando a arquite­tura requintada da cidade anti­ga a construções modernas, Lausanne é vibrante, eclética e movimentada. A solene Ca­tedral do padroeiro da cidade ficava a poucos metros do ho­tel, e debaixo de uma fria garoa iniciamos por lá nossas­ andanças.
  Como resistir aos chocolates suiços? Abastecidos de um pacote dos irresistíveis e calóricos chocolates, fizemos um tour pela cidade.
 
 

  DIJON - E então, munidos do passaporte do li­vre arbítrio, seguimos para Dijon. Gente, amei Dijon! Acho que em outra encarna­ção morei em alguma cidade medieval.
    Nosso hotel, La Jura, ficava perto da estação. Táxi? Nem pensar! Cada um carrega sua mala. Dijon é um luxo, com seus museus com entradas franqueadas ao público, cate­drais majestosas, grifes famo­sas. Nas movimentadas e estreitas ruas, a cultura está no ar.
 

     Na bem pensada mistura de estilos, a moderníssima Galeria Lafayette ganha visual eclético, fazendo contraponto às fortalezas medievais. A gastronomia valorizadíssima pelos condimentos como o foie gras, a famosa mostarda, mais as ervas de Provence, fazem a festa dos mais conceituados restaurantes, como o La Concordia, e o reservadíssimo restaurante do hotel Du Nort, onde comi a melhor lasanha de lagostim do mundo, com o Borgonha descendo redondo.
   
   Ai, ai, ai! Dia de pegar o trem das onze. Na digital em minha bolsa, Dijon estava indo comigo. Mas, peguei minha agenda e sorri, afinal estávamos indo para... Paris. E, falar o que de Paris? De Paris a gente não fala, a gente vai!

 
Abril a Agosto 2007

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