25/10/2022 às 16h27min - Atualizada em 25/10/2022 às 16h27min
A feérica, caótica e ruidosa Roma e a vizinha Cidade do Vaticano
Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
Fotos: Brand-News
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Bem, Roma é um caos. Histórica, uma obra de arte a cada esquina. Davi, de Michelangelo, está lá, a Pietá, está lá, o Coliseu, as Termas de Caracalas. A Fontana di Trevi, está, o Teatro Scala.
A Rua Montenapoleone está. O Restaurante Vitório também.
Mas que é um caos, é!
O trânsito, uma loucura. As ruas, sem linhas divisórias, um imbróglio. Lambretas velhíssimas surgem de todos os lados.
Polícia e ambulâncias, um barulho infernal.
Agora, os carabinieres, la polizia, lindos, com seus uniformes, um colírio. Atravessam de um lado para o outro lado da rua, dezenas de vezes.
Entrar num ônibus no horário de rush, mais um bambino na família.
Termas de Caracalas. Quase ninguém vai, mas é realmente um local imperdível.
As ruínas ainda guardam as sólidas paredes com seus arcos. Os romanos de alto gabarito tomavam ali seus banhos em grandes e belíssimas piscinas. Exclusivamente masculinas. Um ou outro apanhava o sabonete que algum nobre, displicente, deixava cair.
Horas de banho e fofocas romanas.
Tem a Cidade do Vaticano ali do lado.
Ah, e tem o Papa. E alguns garantem que o papa é brasileiro, mas está lá.
Hora da fila para adentrar ao Vaticano. Filas intermináveis. Mas tudo irrepreensivelmente organizado.
Nem o Papa ousaria furar a fila.
Enfim, conseguimos entrar. Após passar pela Guarda Suíça, nos dirigimos à belíssima imagem da Pietá, que tem o pé direito liso, sem uma marca, sem os dedos, por conta de os fiéis beijarem ou passarem as mãos sobre eles.
Bem, o Vaticano é digno de horas para admirar todo o esplendor do lugar.
Mas a Capela Sistina tira o fôlego. O pouco tempo permitido, nos faz acreditar que Michelangelo estava com Deus guiando seu pincel.
Quantas vezes for a Roma, tantas irei ao Vaticano.