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05/03/2021 às 15h40min - Atualizada em 05/03/2021 às 15h40min

Duas ciclistas de Poços no Caminho da Fé


 
“O caminho não é o quanto se anda, é quando se fica e o quanto se leva.”
 
 “Valeu cada gota de suor, cada lágrima derramada, cada dor. O caminho te torna leve quando você faz dele uma travessia de transformação, renovação e fé.”
Com essas palavras, a socióloga e ex-vereadora Maria Cecilia Figueiredo Opípari (Ciça) e a analista financeira Adriana Alves resumiram a experiência de percorrer, de bike, o Caminho da Fé. As amigas poços-caldenses partiram do Ramal Águas da Prata, dia 23 de fevereiro, com destino ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Foram seis dias de viagem consecutivos passando por 21 cidades e distritos, atravessando estradas vicinais, trilhas, bosques e também asfalto, num total de 311 km.
Esse ano o Caminho da Fé completa 18 anos. Inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), foi criado para dar estrutura às pessoas que sempre fizeram peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, oferecendo-lhes os necessários pontos de apoio e infraestrutura.
Nele, o peregrino, ou bicigrino, passa por momentos de reflexão e fé, seguindo sempre as setas amarelas, observando a paisagem privilegiada, encontrando a integração do homem com a natureza e superando as dificuldades do percurso, que é a síntese da própria vida.


 































Ciça Opípari comenta:
 
“O trajeto não é fácil, como nada na vida, mas nele você tem a oportunidade de refletir, ouvir o som da natureza, sempre é você com você no caminho. A bagagem é pouca, apenas o suficiente, poucas roupas, material de higiene pessoal. A gente vai se despojando do supérfluo. Quando se carrega muito, o peso interfere no rendimento diário e você percebe que necessita apenas do mínimo para o percurso.
Cada parada, cada pousada está preparada para receber o viajante e as pessoas que cruzam o caminho são muito solícitas e gentis. Na rota, a contribuição para desenvolvimento econômico, social e cultura para as pequenas cidades que recebem quem passa por lá, é extremamente importante e já se tornou um dos grandes impulsionadores para criação de outros trajetos.
O Caminho segue protocolos da Covid-19. Cada indivíduo deve assinar o termo de compromisso quando pega sua credencial, que é carimbada a cada parada. Ao final, recebe-se um certificado.
A trajetória é longa, difícil, cada dia é uma surpresa que encontramos no caminho: chuva, lama, sol, vento, mas é impressionante como cada movimento da natureza é espetacular, e é possível sentir e ter a experiência diária da perfeição Divina e a vivência de encontros.
É um percurso de muita espiritualidade, independente da crença religiosa; a maioria das pessoas que passam por lá são praticantes da igreja Católica e devotos de Nossa Senhora Aparecida.
É transformador e cada trajetória é única, mesmo para quem o realiza várias vezes. Por isso posso afirmar: quem vai uma vez, provavelmente voltará todos os anos.”
 
 
 
 
 

 
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