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23/08/2022 às 15h45min - Atualizada em 23/08/2022 às 15h45min

Longe dos cruzeiros, (re) visitando a charmosa Buenos Aires

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
Foto: Brand-News

    A ideia inicial era um cruzeiro pela costa brasileira, e com essa intenção fomos até a Sulminastur. Mas, um bal­de de água fria nos esperava. Com a história do caos aéreo, a história mudou! Nada de terra à vista, nada de marzão cheio d’água, todos os navios estavam lotados. Na hora resolvemos: vamos para Buenos Aires!
    Rapidinho, o Odair ligou para o Euclides Mendes, nosso fiel companheiro de viagem, e após uma rápida conversa, os Mendes toparam.
    Dia marcado, seguimos em uma van para São Paulo, mais precisamente para o São Paulo Marriot Airport, onde nos hospedaríamos até o dia seguinte, para só então embarcarmos rumo a uns dias de dolce far niente.
 
    Buenos Aires é um charme europeu dentro da América do Sul. Entre nossa primeira viagem à cidade e agora, a cidade passou por uma violenta recessão finan­ceira que abalou toda a popu­lação. Mas temos que concor­dar que os argentinos possu­em uma garra que falta aos brasileiros. Eles saem às ruas e lutam por seus ideais.
    E Buenos Aires está linda novamente. O que fazer? Onde ir? Ah... euzinha aqui sempre levo minha agenda com os endereços mais descolados que quero conhecer. É um bom truque para turista não perder tempo. Paraíso para as comp­ras e com o peso compensando o câmbio, mais a quali­dade do couro, os belos ca­sacos fazem a festa! E as chegadinhas num vison fazem um estrago nos cartões de crédito, que rolam soltos.
   
  Entre os belíssimos prédios com características francesas, a Casa Rosada chama aten­ção pela cor e história. E quem esqueceu Evita Peron? Falan­do na histórica personagem, um museu com seus mais famosos trajes, fotografias, filmes e cartas pessoais, está localizado no elegante bairro de Palermo. É decididamente um passeio imperdível.
   Andar a pé pelo centro é se encantar com os prédios his­tóricos, como o Congresso, em estilo neoclássico; a Ca­tedral de San Martin, com seu centro cultural. Mais adi­ante encontramos o famoso endereço: Avenida Corrien­tes, 348. Quem nunca ouviu este tango de Gardel? Antes um estiloso prédio. Hoje, uma garagem...
   Passamos em frente ao Te­atro Colón. Entrar, nem pen­sar... Em fase acelerada de restauração, em abril recome­ça a temporada de óperas.
   Fiquei admirada com a quantidade de antiquários existentes, um retrato da de­cadência financeira que aba­lou famílias abastadas que tiveram que se desfazer de suas pratas, porcelanas, e telas de valores inestimáveis, durante a recessão.
   Procuramos e achamos o famoso Café Tortoni. Aberto em 1007, continua o ponto de encontro de intelectuais e boêmios. Um luxo com seus lustres de cristal e o porteiro uniformizado, à porta.
   E como não falar do Caminito? Faz parte! Mas, aqui em off, achei meio caidaço. Uma arrumadinha lá, e aquilo ficava 10. Quem sabe o espaço não é daquele jeito mesmo e eu é que impliquei? Às vezes, sou chata mesmo!
 
Janeiro 2005

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