Praga: a gente começa a gostar quando começa a conhecê-la melhor

C 
  Quem como eu adora viajar, está sempre pronto para dar dicas e informações aos amigos. Lugares que querem conhecer e para onde vão atrás de cultura, boa gastronomia, e circular por monumentos históricos.
  E Praga, a capital da República Checa, no Leste Europeu, é bonita como Paris, visitada como Nova York e cultural como Londres. Na Praça da Cidade Velha há recantos que lembram Veneza e bistrôs alegres como os de Paris.
 
  Praga é uma cidade, meio assim, diferente. A gente começa a gostar quando começa a conhecê-la melhor. É como um livro que não te ganha no primeiro capítulo. Depois você se apaixona.
 
  Andar a pé em Praga é uma fonte de prazer. Poupada dos bombardeios das duas grandes guerras mundiais, ostenta belos edifícios barrocos, góticos e românicos.
  E descobre-se um dos endereços fascinantes da cidade. Rua do Ouro, na Cidade Velha, onde morou Franz Kafka, um dos escritores mais influentes do século 20.
  As pontes sobre o Rio Moldava são especialmente bonitas. A mais famosa é a Charles Bridge, reservada para pedestres e cheia de esculturas.

  Todos os dias, no final da tarde, acontece a troca da guarda no Castelo de Praga. Imperdível.
  Uma parada obrigatória na cidade é o Relógio Astronômico (foto), construído em 1940. Embora baseado num equivoco de que a Terra seria o centro do universo, é uma obra de arte única no mundo.
  Também não pode faltar um concerto no Rudolfinum, o maravilhoso Teatro do Século XIX, onde a Filarmônica Checa se apresenta. Fica no bairro judeu.
  Para alimentar a cultura, uma Ópera no Municipal House. No térreo, um também elegante restaurante. O estômago agradece.
  Para comprar os famosos cristais checos, prefira as lojas estatais às particulares. São mais confiáveis.
  E não esqueça de provar a cerveja tipo Pilsen na cidade que fica a cerca de 100 km de Praga. Berço da marca.
 

Outubro 2004