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19/07/2022 às 16h13min - Atualizada em 19/07/2022 às 16h13min

De Roma a Verona, a 285 km por hora. Uma viagem inesquecível!

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
FOTOS: Brand-News
Lurdinha na famosa varanda da casa de Julieta
B
  Bem, dizem que todos os caminhos levam a Roma. Vero? Vero!
  Na agenda, dois diazinhos para conferir se a Fontana di Trevi continua linda, se o Vaticano está lá com seu muito querido Papa Francisco.
  Tempo para admirar, emocionada, a obra máxima de Michelangelo, a Pietá; me encantar mais uma vez com a Capela Sistina, lugar onde o Papa deve ficar por algum tempo, logo de manhãzinha, antes de ser aberta ao público.
  Atravessar a abarrotada Praça da Catedral de São Pedro, olhar para trás e dizer: ano que vem, venho de novo.
  Bem, estamos de novo nas movimentadíssimas avenidas, e os bondes, num leva e traz frenético, nos leva onde temos que ir. Hotel Tritone, onde estamos hospedados.
  Bom, limpíssimo, salão de jantar alinhado.
  Verdade que achei o concierge mal humorado, mas, c´est la vie. Ah, e não íamos comer um Spaguetti ao Pomodoro e lá vem à cerveja enorrrrme junto? Porque os italianos ganham os turistas pelo estômago.
 
  Plano A, Verona, com o belo trem Frecciarossa, que nos levou em menos de duas horas, isso a 285 km por hora, direto para Verona, com final na Estação Central.
  O que agiliza nossos traslados de uma estação a outra é comprar os bilhetes no Brasil, na própria agência de turismo.
  O táxi nos deixou no Montresor, Ospitalità d’Elitéq.
  Uma olhada no décor elegante e suntuoso na medida, banho, e à tardinha ainda daria um respiro para fazer um levantamento da área.
  O inverno que vai chegando de mansinho na Europa, de bem conosco, é tudo de bom.
  Saímos a procura de uma pizzaria. Tudo de novo. Pomodoro e cerveza.
 
  
  Dormir cedo, porque eu queria abrir o portão da Casa da Julieta. Primeira a entrar. Kkkkk, uma multidão teve a mesma ideia!
  Mas, todo o trajeto de Poços até a famosa sacada da varanda de Julieta, não me tirou do sério.
  Coloquei o Odair de prontidão em uma distância razoável e subi para minha gloriosa foto no Balcão da Julieta.
  Odair subiu, percorremos a bela casa de três andares, bonita, bem ao gosto elegante da família Capuleto.
  Passei de novo na varanda, fotos assim e assim, por fim aceitei contrariada o convite para descer para o jardim, onde fica a estátua da musa de Romeu, e manda a tradição, colocar a mão em seu seio direito para uma foto (foto acima). Ainda vou tirar a limpo essa história.
 

  Depois, o imenso e majestoso Anfiteatro Romano, que sou curiosa, gosto de ver tudo.
  Maior atração turística da cidade, a Arena de Verona é um ponto de referência no Centro Histórico. Construída há 2 mil anos no final de reinado de Augustos, é a terceira maior Arena da Itália, depois do Coliseu e do anfiteatro de Cápua, onde é produzido o seriado Spartacus.
  Das lutas de gladiadores aos Festivais de Ópera, a Arena teve diversas funções.
  Hoje, concertos de Verdi, grandes orquestras e montagens líricas acontecem nas iluminadíssimas noites da Arena.
 
Torre de Lamberti, com 84 metros de altura, é a mais alta de Verona.
  Original do Século 12. São 368 degraus para se chegar ao topo.
  Lá debaixo, eu apenas imagino. Tranquila, sem taquicardia.
  Chegadinha em uma igreja para uma visita aos santos, que podem ser da minha turma, não dá para entrar em todas.

  Mas achei muito esquisita a Igreja de San Matteo. Virou um restaurante.

  Chic, assim ó, de gente na fila de espera. Será a crise que entra de sola na fé falada em verso & prosa dos italianos?
 
  Pelo lado de fora, as igrejas impressionam pelo tamanho. Nem tanto pela beleza. Dentro, revelam tesouros com criptas subterrâneas e belíssimos afrescos.
  Uma das quais me encantei, a Igreja de Sant’ Anastasia. A maior de Verona, e a mais bonita por dentro, com suas 12 colunas em mármore Carrara.
 
  Mas, e não batemos perna pelo centrinho mais chic que já vi por esse mundo afora?
  Ruazinhas estreitas, com estilistas exibindo uma festa de elegância nas vitrines.
  A moda italiana é decididamente a estrela que passeia pelas calçadas com ladies, modelos e gente com poder aquisitivo altíssimo desfilando com seus pets perdidamente luxuosos.
 
  No final das contas, a falta de voos diretos para Veneza permite a escolha de roteiros bem interessantes.
  Se permita curtir o que aparecer no caminho.
  Um brinde com Aperol, o drink que ganhou o mundo!
 
Novembro 2018

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