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12/07/2022 às 15h46min - Atualizada em 12/07/2022 às 15h46min

Havaí. Olha nós aí de novo!

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
FOTOS: Brand-News

     Pouco mais de um ano e estávamos de volta a Honolulu. Nem eu acreditei quando ganhamos o prêmio para uma viagem com acompanhante para o Havaí.
   Convidados para um festival havaiano no Hotel Mofarrej em SP, lá fomos nós.
   Jantar com culinária típica, danças de lindas havaianas e, no final da noite, um sorteio de uma viagem de uma semana, hóspedes do Royal Hawaiian Hotel (foto abaixo), conhecido como Palácio Cor de Rosa.
 

 
  Nosso horário de chegada estava marcado para às 24h. Ainda bem que fico tranquila durante o voo! Durmo e como bem. Só não gosto de ir ao banheiro. Não confio naquele trinquinho. Morro de medo de ficar presa lá dentro. Sem ar...
   Peço para o Odair ficar discretamente ali por perto. De preferência com cara de paisagem. Acho que outras mulheres também fazem isto. E os maridos colaboram. Pensam que ninguém percebe.
   No aeroporto, a recepcionista Florence nos aguardava com o famoso colar de orquídeas.
  
   Nos acomodamos no hotel e depois descemos para um reconhecimento da área. Salões com detalhes cor de rosa e jardins impecavelmente cuidados. A localização privilegiada, a apenas um quarteirão da famosa avenida Kalakaua.
   À noite, tochas iluminam os caminhos com galerias, lojas de grife e shoppings.
   Cenários com palcos estilizados reúnem a cada hora, grupos de dançarinos e a sensual dança havaiana encanta os turistas.
   A vida noturna é intensa e o vaivém na grande avenida e arredores é um convite para ficar por ali.
  
   Desta vez, a programação estava livre, sem os compromissos da viagem anterior - quando participamos de um famtour exclusivíssimo, com jornalistas ingleses, suecos e franceses.
   Com tempo de sobra, lagarteei na piscina, com garçonetes passando ora com água de coco gelada, ora com toalhinhas umedecidas.
   Na mesinha do quarto, um convite da direção do hotel para um five o’ clock tea, no terraço do jardim. Imagine se não iríamos!
   À hora marcada, duas graciosas moças vestidas com floridos quimonos nos presentearam com uma elegante cerimônia do chá. Tradição e delicadeza dispensada a nós. Trocamos presentes e tiramos fotos.
  
   Dia de compras. Chocolates, colares de orquídeas, que trouxe para as amigas em embalagens térmicas, e sandálias havaianas legítimas.
   O vaivém de noivas em seus vestidos caríssimos desembarcando das limusines para os salões dos hotéis, era um espetáculo à parte. A proximidade com o Japão, quatro horas de voo, permite uma cerimônia suntuosa com muitos convidados. Os belos jardins, o exotismo do lugar e o poder financeiro das famílias, tornam o casamento uma cerimônia inesquecível.
   As praias limpas, com garotões e suas pranchas imensas. Restaurantes com pratos convidativos, guarnecidos com colares de orquídeas, um luxo.
  
   A semana de mordomias chegou ao fim. Hora marcada, uma limusine nos esperava para nos levar ao aeroporto.
   Fui pensando em como nossas viagens são assim, imprevisíveis. Sempre um corre-corre para arrumar as malas, fazer o supermercado, combinar horários com a empregada. Sem tempo até para uma esnobadinha de chegar para as amigas (e as nem tanto) e comentar assim, meio que en passant: Quinta? Reunião? Não posso! Vou estar em Honolulu!
  
   Na janela do avião dei um adeusinho para o Havaí. Se volto? Claro! Mas só daqui uns anos. Antes vou descobrir outros lugares.    
 
                                                           Viagem realizada em Abril 2002

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