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28/06/2022 às 16h11min - Atualizada em 28/06/2022 às 16h11min

Viagem ao Santuário de Aparecida: que energia boa tem esse lugar!

Parte 2

Texto e Fotos: Marcelo Vasconcellos Camillo
Marcelo Vasconcellos Camillo em frente ao Santuário de Nossa Senhora de Aparecida
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Check-out da Pousada do Bom Jesus e às 09h50 Renata e eu estávamos estacionando o carro na entrada ao lado da Dutra, na Fachada Sul. É ali que os romeiros são recebidos, vindos de todo o Brasil. Ponto de chegada, de encontro, centro de apoio, praça de alimentação e lojas de souvenires. Deixamos para visitar este local na saída.
Noto que um gigante canteiro de obras está instalado ali, dando prosseguimento ao revestimento das fachadas, da mesma forma que a Fachada Norte, que já está pronta.
 

Recebo um folheto explicando que ali, na Fachada Sul, será representado em mosaicos, a “Jornada Bíblica”, que nos conduzirá pelos caminhos da paixão, morte e ressureição de Jesus.
 
Faltando meia hora para começar a celebração das 10h30, nos dirigimos ao subterrâneo da igreja. A “Sala das Promessas”, também conhecida como “Sala dos Milagres”. Ali, devotos de Nossa Senhora Aparecida vêm ao Santuário Nacional para pedir e agradecer por graças recebidas. Deixam os objetos, fotos, cartas e testemunhos de fé. O teto é forrado com cerca de 70 mil fotografias.
 
Num pequeno papel, colocamos os nossos agradecimentos e os nossos pedidos.
 
Para nossa alegria e satisfação, a Celebração da Eucaristia desta manhã foi no Altar Central. Desta vez, com a igreja bem lotada em todas as alas. Era dia de São João Batista, o abençoador.


E o Evangelho do dia, assim como o sermão do padre, contou a história do nascimento de São João. Ao final, na hora da oração da “Consagração de Nossa Senhora de Aparecida”, eu, que escuto a Rádio Prata FM e rezo todos os dias, não contive a emoção de orar na Catedral da Fé. Naquele momento, com a imagem da Mãezinha ao fundo, foi uma das coisas mais bonitas que senti na vida. Ainda no “grand finale”, fui benzido com água benta, assim como meus objetos, livrinhos etc. que havia comprado momentos antes. Que energia boa que tem este lugar, sensacional!
 
Fiquei imaginando um dia poder assistir a uma missa no mesmo local, celebrada pelo grande amigo da família, o Padre Francisco Carlos Pereira (Pe. Carlos ou Pe. Carlinhos), que por 10 anos foi o celebrador da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde, de Poços de Caldas, com aquele “vozerão” que lhe é peculiar, aquela energia e sabedoria nos sermões. Ia ser bonito demais, quem sabe um dia?
 
Por indicação do meu amigo Edson, fui visitar a Cúpula da igreja. Recentemente aberta à visitação, a obra está localizada sobre o Altar Central, a quase 53 metros do chão. Na visita ao espaço, os devotos podem conhecer de perto todos os detalhes da Cúpula Central, assim como entender, por meio de uma série de 52 painéis, a simbologia dessa obra e todo o processo de construção e finalização dessa grande coroa do Santuário de Aparecida. Várias peças ali estão em exposição, como mantos usados na imagem pelo Brasil, frascos com as terras de todas as capitais, os frascos de água dos principais rios do Brasil, além de muitos outros objetos litúrgicos. A visão de lá de cima é sensacional. Pode-se também visitar o lado de fora, vale a pena.
 

Voltamos ao subterrâneo, que é gigante, uma livraria central, locais de alimentação, sanitários modernos e limpos, e também onde fica a TV Aparecida, toda envidraçada, muito interessante. Ficamos um bom tempo na “Sala das Promessas”, mas desta vez com tempo de sobra, pudemos apreciar mais os objetos ali expostos. Convites de casamento e até um vestido de noiva está exposto ali. Imaginei a noiva, que felicidade de ter se casado, a graça alcançada, resolveu oferecer à Nossa Senhora o seu vestido. Vários troféus e medalhas de todos os esportes, conquistados graças à fé e devoção em Nossa Senhora. Violões, discos, artigos esportivos, tem de tudo. Em uma prateleira nova, testemunhos de pessoas que venceram a covid-19, graças à fé em Nossa Senhora.
 


Algumas visitas no Santuário são pagas - como a visita à Cúpula, visitas guiadas por todos os setores. Mas ali é uma indústria, a indústria da fé, como qualquer outra. Muitos funcionários gentis para todo lado. Acredito que umas mil pessoas trabalham no local. E o dinheiro arrecadado com as vendas dos produtos e ingressos, as doações recebidas, são para manter toda a estrutura funcionando.
Finalizamos esta parte da visita e fomos conhecer a Estação Santuário. Nada mais, nada menos que o “bondinho”, que nos leva ao Morro do Cruzeiro.
 
Por falta de tempo decidimos pelo passeio simples, ou seja, ida e volta ao morro, sem a subida na Torre Mirante, que é um elevador que leva os turistas a 30 metros de altura. É um “teleférico” bem moderno, em todos os sentidos - muito, mas muito diferente do nosso, que já tem seus quase 50 anos ou mais. A imagem lá do alto do imponente Santuário é incrível, vale a pena.
 
Após, fomos no Centro de Apoio aos Romeiros. Várias e várias lojinhas e uma gigantesca praça de alimentação, para todos os gostos e bolsos. Para quem gosta de uma bugiganga, ali é o paraíso. Presentinhos para nossa neta Elena, não faltaram.
 
Já era 14h quando retornamos para Poços de Caldas. Desta vez optei pelo caminho mais curto, com passagem por Piquete/Itajubá/Pouso Alegre, com 130 km a menos de distância.
Voltamos com a alma lavada e corpo benzido, com a fé mais renovada do que nunca, e com a promessa de voltar naquele lugar mágico pelo menos uma vez ao ano.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Para Sempre Seja Louvado!
 
 

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