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31/05/2022 às 16h04min - Atualizada em 31/05/2022 às 16h04min

Idas e vindas

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
C 
 Portão de embarque. Sempre testo minha saúde e disposição com uma viagem mais longa.
  Malas: levo uma, levo duas? Chegar duas horas antes ao aeroporto, a demora na fila do check-in, banheiros cheios, o casal “secando” meu lugar na mesinha do café, com a mala ao lado, e pronta para dar o bote, caso alguém se mexa na cadeira.
  Corredores imensos, e de repente uma voz sem entonação alguma avisa: O portão de embarque número X mudou para o número Y.
  Isso, faltando dois minutos para a última chamada.
 
  Passou por tudo isto, na ida e na volta, e ainda faz reuniãozinha em casa para mostrar as fotos com ares de “vocês precisavam ver aquela ponte!”. “E aquele restaurante, com o melhor peixe que já comi!”.
  Então tá. Passei no teste. E vou contar. Estou louca para isso tudo de novo. Loucuras de viajante que não tem juízo.
 
  Ah, uma amiga está indo para um tour pela Europa com o marido. Conversa vai, conversa vem, e ela contou que o casal é extremamente unido. Combinam em tudo. Até nos documentos, que ele leva tudo.
  Sem mais nem menos, abri os olhos da amiga com o pé no avião. Passaporte, passagem ida e volta, voucher do hotel, dinheiro, cada um leva o seu.
  E se desencontrarem?  E se der um “piti” no dito cujo, vai que acontece uma discussão repentina, e o avião esta ali para decolar? Então, darling, cada um carrega o seu!
 
  Temperatura na Europa? Fofa, agora é inverno. Entre no clima europeu. Coloque na mala, cinza, marinho, bege, preto e branco. Fica chic, faz parte do modus vivand e não choca a eterna elegância dos europeus, com as cores do verão.
 
 
 
Aula magna - Não importa o assento mais confortável, um jantar com ares apetitosos, e um bom vinho, além de toda a tecnologia que o viajante tem ao dispor.
  O que interessa é voar. É ser transportado para longe. Para lugares famosos ou exóticos, em busca de belezas naturais ou construídas pelo homem.
  E quando retornamos à nossa cidade, temos uma sensação diferente de tudo o que nos cerca, já que vivenciamos, mesmo que por pouco tempo, hábitos e costumes de outros povos, outras culturas e religiosidades.
  E não vemos a hora de passar essas informações colhidas ao longo da viagem, aos familiares e amigos.
  Só mais tarde, vamos realmente perceber que durante essa viagem, participamos de uma aula magna de uma famosa universidade e que aprendemos muito mais do que esperávamos.
 
 (Meados dos anos 2000)

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