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22/03/2022 às 15h52min - Atualizada em 22/03/2022 às 15h52min

Alimentando a cultura em Santo Domingo

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
FOTOS: Brand-News
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  Alimentar o ego e a cultura. Trocando em miúdos, conhecer dois pólos diferentes em uma só viagem. Coisa de viajante.
  Quem pensa que a República Dominicana é tão somente estender toalhas nas belas praias dos mais elegantes resorts de Punta Cana, está redondamente enganado.
 É claro que uma semana instalada num daqueles chalés, superconfortáveis, do Paradisos Punta Cana, ou das chiquérrimas suítes do Paradisos Palma Real, com toda a mordomia voltada para alimentar seu ego, dá até para pensar que já pode voltar para casa.
  Mas, e a vontade de conhecer mais? Adentrar um pouco mais na história da República Dominicana é um estímulo para espichar a viagem.
  E a bordo de um confortável carro, com um falante e simpático motorista, pegamos a rodovia para a Capital, Santo Domingo.
 
  Pelas margens, vilazinhas rústicas, povoados pequenos, e entre a paisagem quase árida, entramos na província de La Romana. Seu resort, Casa de Campo, é considerado um dos 10 mais luxuosos do mundo. A entrada estilosa leva aos domínios do famoso paraíso que hospeda os mais exigentes hóspedes. Quem se hospeda, jura que ali é o paraíso.
  Adiante, uma colina e a bela construção inteiramente de pedra convidam para a florida alameda, e chegamos à histórica Altos de Chavón, uma recriação de uma vila italiana do século 16, atualmente ocupada por artistas plásticos que expõem seus trabalhos em ateliês.
  Construída por um riquíssimo italiano para comemorar o aniversário de 15 anos da filha com magnífica festa, o lugar arrepia pela beleza.
  Pelas estreitas ruelas, antiquários, lojas com grifes e marcas famosas e o suntuoso Anfiteatro.
  Fiquei apaixonada por Altos de Chavón. Mais umas horinhas e chegamos a Santo Domingo.
 
  O destino, os ventos ou as marés quiseram que Cristóvão Colombo chegasse à América por uma ilha.
  Nosso hotel, no coração da parte colonial Calle El Conde, com os históricos palacetes e cenários do século passado, ali, ao nosso alcance.
  Agenda? Nem pensar! Bom mesmo é sair sem destino, entrar pelas ruínas do mais antigo hospital do país, igrejas de uma simplicidade que encanta, museus que guardam com dedicação parte da história da cidade.
  A elegante fachada do Hotel Occidental Embajador era um convite para conhecer seu alinhado interior. O restaurante, em meio ao belo jardim, convidou para um almoço delicioso.
  Programa imperdível, entrar nas dezenas de lojas e boutique e admirar o belo trabalho em âmbar, famosa resina só encontrada em Santo Domingo. A resina azul Larimar divide a atenção dos turistas, encantados com as cores das pedras.
  Cansou? O simpático trenzinho leva para um circuito pelo centro e arredores.
  Restaurantes ganham destaque entre animados barzinhos, sempre com mesas lotadas. A cerveja Presidente, prata da casa, corre solta.
  E o dia de todas as tardes é fechado com chave de ouro, admirando a Praça Alcazar de Colón, onde a estrela é o palacete em pedra com sua varanda em arcos, residência histórica de Cristóvão Colombo, que marca com sua beleza e simplicidade de suas linhas o lugar que o descobridor da América escolheu para morar.
  Quatro gerações da família Colombo viveram na casa tombada pelo Patrimônio Histórico da Unesco. Verdadeira joia colonial.
  O pôr do sol é admirado das mesas nas varandas dos cafés, e a imagem é....inesquecível!
 
Junho 2012

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