21/12/2021 às 15h57min - Atualizada em 21/12/2021 às 15h57min
Las Vegas, a cidade dos superlativos
Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
FOTOS: Brand-News
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Todo mundo que vai para Las Vegas, vai para jogar? Nem todo mundo! Mas, vamos combinar: mesmo quem espalha aos quatro cantos ser absolutamente contra cassinos, assim, en passant, acaba encarando um joguinho. Afinal, os milhares de caça-níqueis, mesas de pôquer, baccarat, blackjack, até mesmo inocentes bingos estão em primeiríssimo lugar, logo à entrada de hotéis, night clubs e até mesmo no aeroporto. Lá, com suas luzinhas piscando, parecendo dizer: “aposte uns poucos e ganhe muitos”.
Bem, o Odair já foi “n” vezes a Las Vegas, por conta de encontros na área de turismo. Eu, que também faço parte do trade, também fui, e desta vez levamos conosco nossa filha Cláudia, diretora do Brand-News, com duas qualidades essenciais a profissionais da área: ama escrever e adora viajar.
Começamos em alto estilo, hóspedes do luxuoso hotel Bellagio. Famoso pelo espetáculo “Dança das Águas”, que atrai os turistas ao redor do lago de águas transparentes. Bem, vou resumir o Bellagio. Explorar todos os pontos é tarefa impossível. Seus efervescentes cassinos, restaurantes, lojas, e o suntuoso lobby, por onde circulam turistas do mundo todo, por si só, já são uma atração à parte. O que dizer então da área vip, que deslumbra com sua incrível Galeria de Arte, com obras de Rembrandt, Monet, Renoir e Van Gogh, entre outros?
Sair para a Las Vegas Boulevard, mais conhecida como Strip, com o sol a pino e temperatura na casa dos 41 graus, antes das 16h? Loucura! A piscina do paraíso era o refresco perfeito. E a geladíssima Budweiser, com sua garrafa fashion, estacionou em nossa mesa. Garrafas, no plural, please!
LUXO E OSTENTAÇÃO - Quando se fala em Las Vegas, a imagem corre para os cassinos. As galerias de lojas de grife. As fachadas em neon. Os casamentos relâmpago. As limosines. E seus hotéis. Que excedem em luxo, magnitude e nem por isso têm preços exorbitantes. Verdade seja dita: são mais baratos que os similares brasileiros. Eu disse similares?
Entre os mais tradicionais, vale uma visita ao The Venetian Las Vegas Casino, Hotel & Resort, com suas gôndolas e canais de água transparentes. A fachada do Paris Las Vegas Hotel & Casino, com a réplica da Torre Eiffel, merece muitos cliques na digital.
Transitar por mais alguns dos luxuosos hotéis-resort sem colocar os pés nas ruas? Of course! Transita-se entre eles utilizando um moderno monorail - que lá funciona, ao contrário do nosso monotrilho. Detalhe: um trem exclusivo interliga o Bellagio ao chique e moderno Aria Resort & Casino, com acesso por largos e atapetados corredores, escada-rolante, paredes de granito polido e espelhos bisotê.
No belo teatro do Aria, assistimos embevecidos ao espetáculo “Zarkana”, estrela maior do Cirque du Soleil. Os shows da companhia - oito no total, que contam com muitos artistas brasileiros - já valem o preço da viagem. Assistimos também ao “Mystère”, no Treasure Island, e Michael Jackson “One”, no Mandalay Bay Resort & Casino. Simplesmente inesquecíveis.
Mais? Bem, sem querer aparecer, mas já aparecendo, não ia deixar de contar do Caesars Palace. A festa para os participantes do Pow Wow, a maior feira de turismo americana, foi algo assim surpreendente, em seus terraços com colunas romanas, e champagne borbulhando entre os convidados. Céline Dion fechou a noite com chave de ouro.
Ah, quase esqueci de comentar a festa oferecida aos congressistas no grandioso Mandalay Bay Resort & Casino. Festa de pé na areia. Areia de praia. Praia? Em Las Vegas? Por que não? Bem, mas para quem ousou fazer uma cidade faraônica em pleno deserto, criar uma praia artificial é assim, super simples!