14/12/2021 às 16h47min - Atualizada em 14/12/2021 às 16h47min
New Orleans: eclética, gastronômica e musical
Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
FOTOS: Brand-News
Para o turista que não consegue ficar sem viajar por um tempo, cansou de Miami, Orlando e outras cidades tão bem votadas quanto, uma dica: New Orleans está bombando.
Votadíssima nos quesitos animação, gastronomia típica, cultura, música e... história.
Pela segunda vez fui a New Orleans, e quero voltar.
Primeiro requisito para tirar proveito da viagem: um bom hotel para onde voltar das noitadas e encontrar um bom lugar para chamar de seu.
O Marriot Canal Street, onde ficamos, é assim.
E em New Orleans é imprescindível um mapa das principais vias, uma agenda com endereços descolados, uma garrafinha de água à mão e um celular com a bateria em dia, because as fotos serão muitas.
Sandálias para acompanhar com estilo o frescor dos vestidos de verão, e tênis para andar muito.
Nada que descontraídas happy hours, antes de um jantar dos deuses em um dos hotéis com estrelas sobrando pelas beiradas, não vá impedir um desfile de divas.
Bem, come-se ostras a qualquer hora. E para entrar no clima, please, oysters. Se ficou em abstenção, uma semana antes, da nossa atração nacional, a cerveja, levante a moral: tome dúzias delas junto com as ostras, os imensos filés, os bolinhos de crocodilo, ah, sorry, aligator, enfim a cozinha creole, saborosa e apimentadíssima. Tudo com muito jazz e os nostálgicos blues, que parece todo mundo sabe tocar.
Um bar na sempre lotada Bourbon Street, com os balcões escolhendo os bonitões para enlouquecer quem passa pelas calçadas, lojas com fantasias, verdadeiros fetiches que todo mundo usa, e, aiaiai os ares de espanto não incomodam ninguém.
Lugar para os chics e admiradores das artes? Os quarteirões dos antiquários e galerias, a Royal Street. Respira-se arte.
Lugar tem que ir: Café du Monde. Ir a New Orleans e não provar os famosos Beignets de lá, tradição da cidade há muitas décadas, nem pensar. Os açucarados bolinhos espalham sua cobertura branca pelo chão, mesas e roupas.
Deixar horas na agenda para passear pelos bem cuidados jardins da Praça da Catedral Metropolitana, é preciso. Espaço celestial do French Quarter, assim como a fervilhante Deca-tur Street.
Uma atração, as bandinhas soltas pelas ruas com os animados músicos espalhando jazz, e que dá uma vontade louca de sair atrás. Uma delícia.
E não poderia deixar de comentar sobre Louis Armstrong. Sua voz e sua música estão em cada esquina.
E bem característico do estilo festeiro de NO, os alegres Jazz Funeral, com convidados a rigor, sombrinhas e muita música para acompanhar entes queridos à última morada entre capelas luxuosas e esculturas de arte.
Gosto caro e um pouco duvidoso, diga-se de passagem.
Ah, e eu pensei que meu olhar já tinha acostumado com o belo, mas as mansões históricas fazem da bela Charles Avenue um inesquecível retrato de New Orleans.
Fomos de street car. Para alegria do Odair, bondinho!
Junho 2016