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23/11/2021 às 14h54min - Atualizada em 23/11/2021 às 14h54min

Londres, a terra da rainha que nunca perde a majestade

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
FOTOS: Brand-News

  O mais que conceituado World Travel Market foi, sem dúvida, o motivo inicial da viagem a Londres. E a famosa feira de turismo é mesmo o endereço certo para quem quer saber onde estão os mais exóticos, luxuosos e lendários palácios, e mais importante, como chegar lá.
  Mas, só Londres? E nossa disposição de viajar na imaginação, voar por cenários que um dia passaram pelas nossas mentes, com lugares inacessíveis e que, de repente, num estalar de dedos, lá estávamos nós fazendo o roteiro, preparando as malas, checando hotéis, saídas e chegadas? Mais, o roteiro que esperasse. Uns dias em Londres lavariam nossas almas. E encheria de prazer meu ego. Naquela altura, enorme.
 
  Programa de todo inglês e turista de plantão, rodar horas pelo charmoso Notting Hill. A pequena livraria The travel bookshop é o point. Quem não assistiu ao filme “Um lugar chamado Notting Hill”?  Eu amo esse filme.
  O metrô nos deixou exatamente nas cercanias do Parlamento, do Big Ben e da Tower Of London. Precisa mais? Precisa!
  Aiaiai, mais deixo esses três símbolos londrinos para depois. Agora quero subir os 135m dentro da moderna cápsula de vidro transparente da magnífica London Eye e durante 30 minutos apreciar o panorama de Trafalgar Square, St Paul´s Cathedral, o belo Tâmisa. Minha agenda tinha razão, o dia de sol pedia um passeio como aquele.
 
  Uma paixão. A Abadia de Westminster. O horário permitia assistir ao oficio religioso de domingo. Após a missa, caminhar pelos longos corredores cheios de história, tradições e respeitoso silêncio, é colocar beleza na alma. Ah, ao lado da Abadia a elegante Westminster Abbey é uma loja de presentes e lembranças da realeza. Só coisas lindas como porcelanas, bonecas, jogos de xícaras, etc.
 
  Vou mudar o rumo da história. Já não cabe mais em Londres o relógio de bolso, os pombos da Trafalgar Square, o vestuto jornal The Times, transformado em tabloide, Os roundmasters, veneráveis ônibus de dois andares. Foram trocados por outros também de dois andares, menos poluentes e mais feios. Nem o Boy George é mais o ídolo londrino.
  Mas o chá inglês continua imbatível. Afinal, em Londres, como um lord, o chá é fundamental. E elementar. Como os famosos bonés em twidy a la Hercule Poirot.
 
  Deixar de mencionar a fachada da Harrods, com suas vitrines iluminadas com o tema da literatura infantil, o luxo de suas marcas e sua área de alimentação onde o ego é saciado de maneira quase que obscena? Jamais!
  Ah, os jardins de Londres? Um americano surpreso com a beleza do verde, perguntou a um inglês: “Como conseguem um gramado assim tão bonito”? “É fácil”, respondeu o inglês. “Basta arar, plantar e depois aparar por dois ou três séculos.”
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Janeiro 2013

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