27/07/2021 às 16h06min - Atualizada em 27/07/2021 às 16h06min
Campos do Jordão, sem pilequinho mesmo!
Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
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Tão pensando que é a bordo de algum avião? Ai, que saudades de um aviãozinho...
Não estou nem fazendo questão da companhia aérea. Qualquer Varig serve.
Mas, a bordo do meu Vectra, que também não é dos piores, fomos eu e Odair para Campos do Jordão. Aproveitamos o convite da United Airlines para um almoço, conseguimos reserva em uma pousada bem alinhada e, melhor, sem TV no quarto.
Não que euzinha aqui estivesse a fim de decorar e praticar o Kama Sutra. Mas a ideia era ficar livre do Jornal Nacional, que o Odair é viciado. Não perde por nada.
Café da manhã delicioso e farto.
Dois quarteirões do centro de Capivari. É ali que tudo acontece.
Passamos pelos estandes das concessionárias de carros importados, o estande da Garoto, pago a peso de ouro, os painéis gigantes chamaram nossa atenção com a programação cultural da cidade. Bacana.
Entramos na bela Igreja de Santo Antonio e pedi pela minha família inteira. E agradeci estar ali.
Fomos almoçar com os amigos do Odair. Um casa linda nos arredores de Campos. A casa tinha pertencido ao cantor Roberto Carlos. Me senti!
Uma feijoada no capricho e assuntos sobre turismo, é claro.
Embarcamos no trenzinho e vimos a bela Campos de Jordão do alto.
Voltamos para o centro de Capivari. Como resistir ao Baden Baden, onde se fica horas?
Fomos ao Market Plaza, o empreendimento que João Doria estreia a cada temporada para os turistas se divertirem, e para a grana ir para a conta dele.
Dentro, tive que me segurar para não tirar o cartão de crédito da minha carteira.
Escolhemos um restaurante bacana para jantar.
Eu, toda romântica, a fim de uma noite à luz de velas, tomar um pilequinho e uns bons vinhos.
O Odair pediu duas cocas com gelo, e uma sopa. Olhei com um olhar feroz e ele então mudou para um consumê, que não deixa de ser uma sopa.
Apaguei as velas, mastiguei o gelo e fomos para a pousada dormir.
O pilequinho não aconteceu. Julho 2002