25/03/2021 às 14h49min - Atualizada em 25/03/2021 às 14h49min
Pequim ou Beijing? Não importa. Vale a pena chegar até lá!
Por Odair Camillo - Jornalista
FOTOS: Reprodução Google
No dia 1º de novembro de 2006, voando pela Air China, chegávamos a Beijing. No trajeto do aeroporto até o hotel, ficamos perplexos ao ver tanta bicicleta. Depois, ficamos sabendo que só na capital chinesa havia mais de seis milhões delas circulando pelas ruas e avenidas.
Minutos depois fazíamos o check-in no The Great Wall Sheraton Hotel. O restante da tarde passamos nas imediações do hotel que, inclusive, tinha um andar inteiro destinado a um pequeno shopping.
Na manhã seguinte o grupo saiu para visitar os principais pontos turísticos da cidade, incluindo o antigo Palácio Imperial na Cidade Proibida, a Praça Tian An Men, uma das maiores do mundo, e o Palácio de Verão, que foi jardim de veraneio dos membros da família imperial da dinastia Qing. No dia seguinte foi a vez de visitarmos o maior cartão postal da China: a Grande Muralha, com mais de 2 mil anos de idade, e o Caminho Sagrado das 13 Tumbas da Dinastia Ming. À noite, participamos de um jantar num enorme restaurante, onde comemos o famoso “Pato Laqueado”, comida típica da China. Na manhã seguinte, seguíamos para o aeroporto para embarque em voo com destino a Bangcoc, na Tailândia.
Retornando à Bangcoc, uma das mais bonitas cidades asiáticas
Depois de nossa rápida estada em Beijing, chegamos à Bangcoc, num confortável voo da Air China. Esta foi a segunda vez que visitei a Tailândia, onde pretendia conhecer um pouquinho mais sobre a capital tailandesa - que é considerada a Veneza da Ásia, pois o rio Chao Phraya, que corta a cidade, ainda é utilizado como meio de locomoção.
O turismo é o setor da economia que sustenta o país, juntamente com o setor têxtil. O povo é tão alegre quanto o brasileiro, mas o que realmente impressiona é o seu respeito, amor e devoção à religião. Mais de 80% do povo tailandês segue o Budismo, e o restante, o islamismo e outras religiões.
Nos hospedamos no Narai Hotel, um hotel central localizado na Silon Road, bem próximo às grandes atrações turísticas da cidade asiática e aos melhores restaurantes que, sem dúvida, ficam nos hotéis de luxo, com vista deslumbrante para o rio Chao.
O nosso primeiro passeio turístico em Bangcoc foi ao Grande Palácio (Phra Borom Maha Ratcha Wang), antiga residência da família real. São várias construções com telhados típicos tailandeses, bem coloridos e com folhas de ouro. Ali são realizadas cerimônias importantes para a família Real e eventos oficiais.
A Khao San é de longe a rua mais famosa de Bangcoc, talvez uma das mais visitadas por turistas em todo o mundo. O lugar é um verdadeiro paraíso para vivenciar as mais diferentes experiências tailandesas, com grande variedade de atrações.
Imperdível é também visitar um Mercado Flutuante tradicional, onde os barcos são usados para o preparo e venda de comida. O povo tailandês adora um mercado flutuante e visitar um deles é programa de fim de semana das famílias locais que saem para aproveitar a tarde de sol e comer bem e barato à beira do rio. O que um turista desatento não percebe é que existem diversos mercados flutuantes diferentes e, entre eles, o melhor e mais próximo é o de Tailing Chan, que funciona nos fins de semana.
Templos budistas seculares: visita imperdível
Conhecer os templos está entre as principais atrações turísticas desse país, que atrai milhares de viajantes devido à sua fascinante cultura, natureza exuberante, culinária e diversas outras características que tanto encantam os turistas do ocidente.
O templo do Buda de Esmeralda (Wat Phra Kaew) é considerado o templo budista mais importante da Tailândia, localizado bem no centro histórico. Construído no século 18, é uma das obras mais impressionantes do País, esculpido a partir de um único bloco de pedra jade, com belíssima decoração, trazendo uma incrível sensação de paz para quem o visita.
Também conhecido como templo do Buda Deitado (Wat Pho), fica bem pertinho do Templo de Esmeralda, sendo o maior templo de Bangcoc, famoso pelo gigantesco Buddha Deitado com seus 46 metros de comprimento e inteiro coberto por folhas de ouro.
O templo do Monte Dourado (Wat Saket) foi construído sobre uma montanha artificial, bastante famosa entre os tailandeses por ser um marco e local sagrado durante a peregrinação que ocorre todos os anos durante a Temple Fair, cerimônia budista que acontece em novembro.
Na ilha de Bali, aos pés do vulcão Agung
No dia 08 de novembro, chegávamos pela Thai Airlines num voo direto de Bangcoc à Denpasar, capital da ilha de Bali, na Indonésia. Na língua local, a palavra Denpasar significa “mercado”. Bali é a ilha mais turística do arquipélago indonésio, repleta de coisas interessantes para se ver, e apreciar.
A poucos quilômetros de distância de nosso hotel, já se podia ver a montanha que domina a paisagem de toda a ilha, o vulcão Agung. O Monte Agung é o ponto mais alto da ilha, e possui 3142 m de altitude. Sua última erupção foi no ano de 1963, quando matou milhares de pessoas. Há várias excursões na cidade para ir a estes lugares turísticos de Denpasar. Na época em que a visitamos, a cidade estava lotada de turistas, vindos de várias partes do mundo.
Durante nossa estada na ilha pudemos conhecer suas principais atrações. E uma delas que aderimos, foi um passeio de duas horas de barco, com refeição a bordo, visitando o seu grande recife de corais. Ele rodeia a ilha e é ideal para praticar o snorkel ou o submarinismo. Por isso, grande parte do turismo de Bali se deve aos aficionados dos esportes aquáticos.
Uma interessante opção de passeio para se visitar são os campos de arroz. Para a população local eles são somente a difícil terra onde eles cultivam arroz, mas o fato é que para os olhos dos visitantes, são uma bela paisagem turística.