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03/02/2023 às 16h14min - Atualizada em 03/02/2023 às 16h14min

Rumo ao sonhado Havaí

Por Odair Camillo - Jornalista
Fotos: Brand-News
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Nem é preciso contar a alegria de Lurdinha ao saber que viajaríamos para o Havaí. Essa ilha paradisíaca sempre esteve nos seus belos sonhos. Ela já havia manifestado a respeito de um dia conhecer Honolulu e assistir de perto a hula, a dança típica havaiana, antigo ritual religioso para homenagear os deuses, e participar de um luau, um tradicional banquete promovido pelos hotéis da ilha.
 
No mesmo dia da confirmação da viagem, ela procurou informar-se de tudo que havia nela, o que ver, fazer e naturalmente, o que comprar. Desta vez, no entanto, ela tinha sido incluída na viagem como fotógrafa.
 
Ela, a jornalista/turista que foi acostumada a frequentar também os shoppings enquanto eu acompanhava um guia local para conhecer, fotografar e depois escrever sobre as atrações turísticas de cada destino, desta vez tinha uma função específica.
 
Comecei então a passar todas as informações que sabia e treiná-la na “arte” de fotografar e de filmar, emprestando-lhe minha câmera fotográfica Canon, bem superior a que ela estava acostumada a manusear, como também a filmadora Sony.
 
Na data agendada, após quase 20 horas de voo, chegamos ao Aeroporto de Honolulu. Ao deixá-lo, logo na saída vimos um senhor portando um pequeno cartaz, onde se lia o meu nome e o da Lurdinha.
“Aloha!”, disse ele, cumprimentando-nos. Eu já havia sido informado que essa palavra da língua havaiana é usada como forma de saudação ou despedida, que significa “olá” ou “tchau.” Mas ela é muito mais envolvente. Tem o sentido de amor e hospitalidade.
 
Em seguida ele nos conduziu à presença de um jovem que pronunciou o mesmo “aloha”, apertando nossas mãos. Elegantemente trajado, ele era o motorista de uma limousine branca que estava a nossa espera, e que nos levaria ao hotel.
Pela primeira vez tivemos a oportunidade de andar nesse tipo de veículo, equipado com poltronas e mesa, tendo, num compartimento ao lado, bebidas e um frigobar.
 
Diante dessa mordomia, nem nos incomodamos em apreciar as ruas e avenidas durante o trajeto, e em poucos minutos o motorista nos deixava na avenida Kalakaua, defronte ao hotel.
Feito o check-in, fomos conduzidos à suíte do luxuoso hotel, de onde se podia ver a praia de Waikiki - a mais famosa do mundo feita pelo homem - que na época era o metro quadrado mais caro do planeta.
 
Ao entrarmos, encontramos sobre uma mesinha da suíte uma caixa de bombons, muitas frutas e flores e sobre a cama, um envelope com toda a programação do famtour. Nele constava que, ainda naquela noite, participaríamos de um jantar no Royal Hawaiian Hotel e, no dia seguinte, apresentação para o início do evento, ao lado de mais nove jornalistas.
 
Mal sabia que eu e Lurdinha teríamos como colegas nessa reportagem, nove profissionais de vários países do mundo. Eu e ela, únicos jornalistas representando Poços de Caldas e o Brasil!
 
Março 2001



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