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08/12/2022 às 15h50min - Atualizada em 08/12/2022 às 15h50min

Em Dubai, tomando capuccino e comendo marshmallow com flocos de ouro 24 quilates

Por Odair Camillo - Jornalista
Odair Camillo com Jamal Yousef, guest relations do luxuoso Burj Al Arab
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Acabo de ver postado na Internet um vídeo no qual alguns jogadores brasileiros participantes da Copa do Mundo no Catar, sendo servidos no restaurante do Sheraton Hotel Doha, com uma boa porção de carne assada, talvez um lombo ou uma picanha, sendo fatiada à mesa, e incrementada com lâminas de ouro 24 quilates.
Essa “ostentação”, que custou cerca de R$ 9 mil, foi uma experiência gastronômica que está incomodando muita gente, não muito diferente do país em que vivemos, onde alguns membros do congresso e do judiciário se deliciam quase que diariamente com camarões e lagostas, enquanto grande parte da população não tem o que comer...
 
Não me surpreendeu, no entanto, o detalhe das lâminas de ouro, uma vez que já estive por duas vezes naquele lado do mundo onde o ouro e outros metais preciosos não são caros e são comercializados livremente nos souks e em lojas comerciais. 
 
Na primeira viagem que eu e Lurdinha fizemos aos Emirados Árabes, em 2007, a convite do Departamento de Turismo de Dubai para conhecermos suas atrações turísticas, tivemos a oportunidade de visitar um dos hotéis mais luxuosos do mundo, o Burj Al Arab (foto).  E nesse ícone da cidade, vimo-nos cercados de ouro por todos os lados. Uma extravagância!
 
Ciceroneados por Jamal Yousef  guest relations do hotel, percorremos todas as suas instalações e, ao final, ele levou-nos ao barzinho do Al Mahara para degustarmos um “Ultimate gold cappuccino”, um café expresso salpicado com flocos de ouro acompanhado de marshmallow de chocolate, também coberto com lâminas de ouro 24 quilates. Na mesa dourada, o café foi servido em uma porcelana fina, que exibia o mesmo tema e o logo do hotel.
 
Surpreendidos, e sem saber como começar, passamos a observar atentamente os movimentos e atitudes de Jamal enquanto ele saboreava normalmente o café salpicado de flocos de ouro. E ele bebia e comia tudo! Eu e Lurdinha, disfarçadamente, tentávamos digeri-los e, vez por outra, procurávamos escondê-los no bolso quando Jamal se levantava ou se ausentava para atender o celular.
 
Só mais tarde ficamos sabendo que o ouro 24 quilates em flocos ou lâminas é comestível, e não causa qualquer problema à saúde. E para ser sincero, não sei o que fizemos com toda aquela riqueza que escondemos e deixamos de comer...
 
Consultando o Google - o “pai dos burros tecnológicos” - constatei a veracidade de alguns fatos, e fiquei sabendo que há 5.000 anos os egípcios ingeriam ouro para a purificação da mente, corpo e espírito, acreditando que ele agia como um estímulo à vida, aumentando a vibração do corpo e estimulando-o. O ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal, não agride o corpo humano. E é facilmente digerido no organismo.

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