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01/08/2022 às 15h32min - Atualizada em 01/08/2022 às 15h32min

Comemorando o aniversário de casamento em Dijon

Continuação

Por Odair Camillo
FOTOS: Brand-News
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Chegamos à Dijon, na França, por volta das dez horas da manhã, vindos de Lausanne, na Suíça. Embora pretendêssemos passar somente algumas horas na cidade, Lurdinha e eu decidimos pernoitar, hospedando-nos no Le Jura, um simpático hotel localizado na Place Darcy, bem próximo à Porte Guillaume.
Logo após o check-in, deixamos as malas no quarto e já estávamos a caminho do centro da bela cidade, a fim de descobrirmos mais sobre Dijon.

O seu centro histórico é mesclado de construções antigas de até mil anos, como também de prédios modernos. Numa das esquinas movimentadas, deparamos com a bonita e tradicional loja francesa Galerias Lafayette, referência de boas compras em toda a França, onde tem sua origem, e onde se encontra quase tudo.
 
Entramos, por curiosidade, para eventuais compras e também para procurar saber o preço do vinho Romanée-Conti. A atendente disse-me que não tinha, mas ensinou-me como chegar à loja especializada. E lá, fiquei sabendo que o famoso vinho só era vendido dentro de um caixa, SOZINHO, entre outras garrafas de preço bem mais baixo. Fiz meus cálculos matemáticos e, naturalmente, desisti...
 
Mais adiante, chegamos ao Palais des Ducs, um elegante edifício em estilo capetiano e que atualmente funciona como Museu de Belas Artes e a Prefeitura da cidade. Em algumas velhas mansões, encantamo-nos com seus telhados multicoloridos, conhecidos como “toits bourguignons”, telhas de Borgonha, pintadas nas cores terracota, verde, amarela e preta, dispostas no telhado formando desenhos geométricos.
 
Quando a noite chegou, por volta das 21h, já nos encontrávamos sentados a uma mesa do Restaurant et Caveau De La Porte Guillaume (foto), um dos mais tradicionais da cidade. No cardápio, uma variedade de pratos que combinavam a cozinha e as especialidades da Borgonha.
 
Optamos, como entrada, por Oeufs en Meurette, um prato de aparência simples e clássica, feito com ovos pochês e servidos sobre torradas, com molho de vinho tinto da uva syrah, reduzido com bacon, cogumelos e cebolas. É o molho meurette que dá nome à iguaria. Como prato principal, escolhemos o Boeuf Bourguignon, um dos clássicos da região, cuja carne é frita e depois, lentamente cozida em vinho tinto da Borgonha. Leva bacon, cogumelos, buquê garni e cebolas brancas. Ele veio acompanhado de batatas cozidas.
 
Esse restaurante, que até hoje existe, é considerado um três estrelas na gastronomia local - e, como não poderia deixar de ser, possui uma excelente e variada carta de vinhos.
Por sugestão do maître, escolhemos o Morin Père et Fils, pinot noir.

Assim, fechamos com chave de ouro aquele momento, em Dijon, celebrando mais um aniversário de casamento que ainda estava por vir.
 
Fevereiro/Março 2007



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