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22/11/2022 às 15h35min - Atualizada em 22/11/2022 às 15h35min

Nossas fontes de informação

Adriano Mussolin – Jornalista
E-mail: [email protected]
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
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A maior fonte de informação de Poços ainda é o boca a boca. As pessoas ficam sabendo das notícias da cidade mais pelas conversas no ônibus, no cafezinho da esquina, na rodinha da academia, com os colegas de trabalho do que em qualquer veículo de comunicação. Na maioria das vezes, a informação chega truncada.
 
Para a checagem dos detalhes, muitos usam o Facebook. Todo usuário dá uma deslizada na sua timeline para ver quais são as novidades da cidade e dos amigos. Até os próprios jornais impressos, televisivos e radiofônicos usam essa rede social como fonte de consulta. Na atual falta de repórteres de campo, que saem à rua para checar e buscar as notícias, o Facebook, e também o Twitter, são um grande celeiro de informações, verídicas e inverídicas. Através das postagens de pessoas comuns, fica-se sabendo, quase que instantaneamente, de acidentes, brigas, roubos, manifestações, festas e tudo mais. Muitas das pautas dos jornais vêm dessas mídias e grupos de WhatsApp. É compreensível, pois uma pessoa que testemunha algum fato, pode registrar com seu celular e postar em sua página ou passar para seus contatos do “Zap” com poucos toques no aparelho. Em minutos, as imagens e as informações que ele colheu circulam por toda a cidade. Em poucos minutos, um fato que aconteceu aqui já estará sendo comentado na Noruega ou no Cazaquistão.
 
Junto a toda essa velocidade de difusão, vêm as deduções, informações erradas, impressões pessoais e as opiniões. Antes mesmo de se averiguar algum fato, o “tribunal” dos usuários dá seu veredito. Cabe aos jornalistas sérios, checar as informações e confirmar os dados para incluir em suas páginas ou edições, a verdade, que é a essência do jornalismo.
 
Com toda essa facilidade de se tomar conhecimento de algum fato, o papel dos jornais, sejam eles impressos, televisados ou radiofônicos, passa a ser o de confirmação. O que se espera deles é que o fato seja apurado e averiguado e a informação completa seja divulgada.
 
Poços tem hoje dezenas de opções para quem quer se informar. Tudo está muito pulverizado. Há jornais impressos diários, telejornais de duas emissoras, portais de notícias, vários programas de entrevistas (TVs abertas, YouTube, rádios, canais de Facebook e outros), noticiários das rádios, que também existem algumas na internet, além das “normais”, que se sintonizam na FM. Alguns feitos por amadores, curiosos e pessoas “loucas por um click”. Mas, há gente muito esforçada e dedicada que precisa ser mais apoiada para nos trazer informação com conteúdo.
 

 


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