c Você já programou a tua próxima viagem de férias, feriadão, Natal, Revéillon ou para tua viagem de negócios para os próximos dias? Não? Então se prepare para pagar o olho da cara ou buscar outra alternativa. Ontem (22/09) eu fui cotar uma viagem de Florianópolis/São Paulo/Florianópolis. Procurei nos principais buscadores e não acreditei. A passagem gira em torno de R$ 2.660 a R$ 5,500. Resolvi ir para Portugal, que é muito mais barato. É sério!
Ao que tudo indica, as aéreas querem tirar todo o prejuízo que tiveram durante a pandemia, isto é, querem que nós, consumidores, arquemos com os prejuízos, paguemos o lucro e ainda gastemos com o despacho das bagagens.
Pela tabela, voando TAP e outras empresas continua sendo mais fácil, rápido e conveniente viajar para o exterior. E para tentar compensar a queda de arrecadação por falta de passageiros, a aéreas aqui do Brasil, a cada dia lançam novos destinos/trechos e cancelam trechos tradicionais, a exemplo do que fez a Azul, cancelando Florianópolis/Porto Alegre/Florianópolis. O que era uma viagem de 50 minutos, e girando entre R$ 600 a R$ 800, passou a levar cinco horas de viagem pelo precinho acima. A mesma Azul esteve em Florianópolis na terça-feira lançando novos voos.
Da mesma forma, é mais barato ir para à Europa do que comemorar a Semana Farroupilha aqui do lado, em Porto Alegre.
Diante disso, não é à toa que tais companhias estão deficitárias. Cabe ressaltar que Petrobras reduziu o preço de venda do querosene de aviação (QAV) às distribuidoras em 10,4%. O novo preço passou a valer desde o último dia 1º de setembro e, ao que tudo indica, a queda não chegou às bombas dos aeroportos.
