Sou um apaixonado pelo futebol. Por isso, além de torcer e principalmente, rezar pelo Santos Futebol Clube, como torcedor, sou também admirador de Neymar. Um dos grandes “mágicos” na arte do drible, da criatividade com a bola nos pés, e, com certeza, um dos grandes jogadores que o mundo já viu. Assim, comemorei o retorno dele ao Santos, torcendo e rezando para que ele seja peça importante também na seleção brasileira. Ponto. Parágrafo. Travessão. Outra linha.
Contudo, o “menino Ney”, apesar dos seus 33 anos, ainda faz suas “artes” como se teimasse em não crescer e, o “jogar bola” para ele fosse mais uma diversão, um entretenimento, uma “pelada” com os amigos no campo de terra com bola de capotão.
É um jogador de futebol, não um atleta.
É um esportista, não um profissional.
Considero inadmissível sua atitude de ir para a Marquês de Sapucaí se divertir no Carnaval, relegando a um segundo plano, a semifinal do Campeonato Paulista contra o Corinthians no último domingo, jogo que definiu a desclassificação do Santos.
Foi um “pensar em si mesmo” em detrimento do time. Vaidade de um “moleque bilionário” que faz o que quer, independentemente se isso prejudica o coletivo. Uma atitude irresponsável de não cuidar da sua condição física para atender às fantasias do reinado de Momo. Um desrespeito ao torcedor santista que o tem como um dos seus maiores ídolos.
Sim, ele poderia ter se cuidado durante o Carnaval e, ainda assim, não reunir condições físicas necessárias para o jogo. Mas, ao menos, teria demonstrado sua seriedade, seu comprometimento com o time, em sua volta aos gramados brasileiros.
Indiscutivelmente, Neymar é mestre sala na arte de jogar futebol. Porta-bandeira do talento e da criatividade. Contudo, atravessou na avenida em um enredo sem graça, sem harmonia, e, no carro alegórico da fama, muito atrás de destaques como Cristiano Ronaldo e Messi, perdeu em evolução e assim, na apuração final, retorna, infelizmente, para o segundo grupo.
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