O preço da pressa
Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
27/01/2025 14h58 - Atualizado há 2 dias
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
Estamos com pressa.
Precisamos entregar o projeto, pegar o filho na escola, fazer compras no supermercado, visitar a sogra (ops), ir ao dentista, participar de reuniões, responder mensagens, levar o veterinário ao cachorro...
Não importa o local. No trânsito, no trabalho, hotel, aeroporto, rodoviária, na igreja. Temos pressa até na prece!
Tudo é urgente, gente! Sai da frente!
O preço da pressa é alto.
A pressão dos compromissos, datas e horários, faz acelerar o coração, aumentar a pressão arterial, elevar os casos de depressão.
Apertamos o passo, atropelamos os relacionamentos, despachamos as amizades, passamos por cima dos cuidados com o outro.
A pressa é inimiga da afeição.
É a rapidez do médico com o paciente no consultório, da atendente com o cliente na loja, do chefe com o empregado na fábrica, do político com os servidores nas repartições públicas.
Na rapidez, sem happy days, seguimos.
Morrendo de pressa.
Depressa demais.
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