Pix: se está dando certo, algo está errado
Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
20/01/2025 15h22 - Atualizado há 1 semana
Foto: Reprodução Google
Não tenho a pretensão, muito menos conhecimento, para analisar medidas jurídicas e aspectos legais de ações governamentais, referentes ao nosso Regime Tributário (regime: o governo engorda, a gente emagrece) em virtude de ser este um “campo minado” até para especialistas no assunto.
Justiça seja feita.
No Brasil, a lei, muitas vezes, é injusta, pois, dependemos muito da “interpretação” dos juristas e, nos últimos anos, das decisões “tribunárias” dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Legal né?
No Brasil, a Receita é: se algo está dando certo, algo está errado.
Somos todos culpados e o ônus da prova é nosso, não do governo.
Há a presunção do governo estar sendo “roubado” pelo povo e, pasmem, não o contrário.
Assim, a “novela” denominada “Pix - Sua próxima taxação”, é uma atração que atrai (ou trai?) a atenção de milhões de brasileiros, sendo campeã de audiência, pois reúne tudo o que um bom folhetim precisa: bons atores, roteiro diferenciado, cenas dramáticas e cômicas, reversão de expectativa...
Plim, plim! Nos sofás, nos ônibus, nos estabelecimentos comerciais, enfim, nas casas e ruas, microempresários, ambulantes, pessoas físicas e jurídicas que utilizam o recurso para a maioria das suas transações comercias, profissionais e pessoais, acompanham a fábula criada pelo roteirista (governo).
Entre os atores especialmente contratados, a grande mídia tem um papel importante: auxiliar a narrativa governamental e enaltecer o “final feliz”.
“Após ocorrer um ataque maciço de fake news, coordenados por fascistas, o governo, atendendo a milhões de espectadores, revogou a medida de monitoramento e taxação do Pix”.
O governo é o mocinho da história.
Ufa! Fomos absolvidos.
É a “Redenção”.
Continuamos.
“Em busca da felicidade” na “Legião dos Esquecidos”.
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