Amargura é sinônimo de angústia, mas, em se agravando, alcança os limites da agonia. Desânimo é sinônimo de esmorecimento, mas o continuísmo margeia os limites da desistência. Queixume é sinônimo de lamúria, mas as reincidências beiram os limites da desolação. Descrença é sinônimo de ceticismo, mas a auto-suficiência campeia os limites da heresia. Desafeto é sinônimo de desamor, mas a sua generalização espreita os tristes limites da solidão.
Cultivar, pois, tais sentimentos, é um comportamento de risco que pode levar o indivíduo a um torpor espectral. Alegria, ânimo, vontade, crença, amor... Estes sim, valem a pena e podem levar o indivíduo a usufruir os benefícios que o premiam.
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