Ao chegar dezembro
05/12/2024 15h01 - Atualizado há 3 meses
De janeiro a novembro o homem é máquina de produzir, de realizar.
É máquina de fazer sorrir, é máquina de fazer chorar.
De janeiro a novembro o homem cria, desmancha, recria.
O homem fere, o homem mata, o homem morre.
Ao chegar dezembro, descansa-se, faz-se o balanço, mede-se, avalia-se, questiona-se.
O mundo se encolhe e se curva ante o incomensurável.
Mergulha na espiritualidade e ora.
Pede, agradece, às vezes chora.
Às vezes nem se lembra, esquece, embora sinta, ainda que inconscientemente, a complexidade de suas sensações. *O Brand-News não se responsabiliza por artigos assinados por nossos colaboradores