De janeiro a novembro o homem é máquina de produzir, de realizar. É máquina de fazer sorrir, é máquina de fazer chorar. De janeiro a novembro o homem cria, desmancha, recria. O homem fere, o homem mata, o homem morre. Ao chegar dezembro, descansa-se, faz-se o balanço, mede-se, avalia-se, questiona-se. O mundo se encolhe e se curva ante o incomensurável. Mergulha na espiritualidade e ora. Pede, agradece, às vezes chora. Às vezes nem se lembra, esquece, embora sinta, ainda que inconscientemente, a complexidade de suas sensações.
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