, Há bem pouco tempo, vivenciamos o medo... Essa fuga que o medo me causou, fez-me esconder atrás da vidraça. Desde dentro, eu ouvia os barulhos do vizinho do andar de cima e dos vizinhos dos lados também. Estive distante das montanhas, estive distante do mar.
Ouvia e percebia o pulsar do meu coração, mas não ouvia o som das distâncias, o barulho do silêncio que povoa o espaço, o farfalhar das ondas do mar, o pulsar da terra...
Eu precisava voltar a fazer o que fazia, procurar meus altares naturais, nas alturas rochosas onde o vento canta, no infinito do mar onde a imaginação navega, no silêncio onde a vida se manifesta, na invisibilidade onde as imagens se cruzam em revoadas.
Queria voltar a contemplar o incompreensível... e amá-lo. E voltei, e amando-o estou. Porque é assim que amo a Deus!
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