C "Às vezes eu me pego absorto Revendo a minha vida E pela estrada esquecida Muitos vultos sem rosto... É como fruto sem gosto Esta pálida lembrança Que por vezes me alcança Quando penso no passado."
Primeira estrofe de um poema triste que escrevi há muitos anos. Ora, se faz tempo que o escrevi, então faz tempo que penso no passado. Tanto tempo que muitos rostos tornaram-se apenas vultos. O óbvio: Eu estou velho! Eu me aposentei já tem um bom tempo - "bom tempo". Estranho... Por que bom tempo? Bom, deixa pra lá...
Voltando à velhice: Se sou velho e aposentado, por que não cruzo os braços e começo a fazer "NADA"? Estou começando a entender: São minhas duas facetas. O velho, que está sempre revendo a vida. O jovem, que persiste em mim. Por isso continuo trabalhando. kkk... é preciso pensar no futuro!
Eu sou o mais velho no meio em que convivo. Eu sou o mais velho no meio em que trabalho. Às vezes, eu sou o mais jovem em todos os meios em que frequento!
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