26/09/2022 às 15h32min - Atualizada em 26/09/2022 às 15h32min
Corrupção
Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
[email protected]
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google c
A imensa maioria dos brasileiros, de norte a sul do país, nas casas ou nas ruas, no comércio ou na indústria, nas escolas, hospitais, manifestantes ou não, vive indignada com uma pandemia que há centenas de anos vem corroendo todas as nossas instituições e ainda não foi totalmente extirpada: a CORRUPÇÃO.
Não apenas o desvio de recursos públicos para benefícios particulares, mas também todas as suas variantes: mordomias e benesses a políticos e juristas, o abuso do poder, as negociatas, o tráfico de influência, licitações dirigidas, esquemas fraudulentos, omissões e vantagens indevidas, leis imorais e tantas outras, até chegar ao “jeitinho brasileiro” nas pequenas atitudes do cotidiano.
O cidadão comum já percebeu que o voto nas urnas pode ser a “vacina” que impede que a doença continue a contaminar pessoas e instituições.
O brasileiro mais consciente já entendeu ser ele o “profissional da saúde” a atuar em seu próprio ambiente, desmascarando qualquer sintoma e usando o “álcool em gel” para evitar qualquer forma de contágio.
Vem compreendendo, aos poucos, que cabe a ele a responsabilidade de tomar parte na linha de frente de combate à doença e que ela é responsável por diversas sequelas: desemprego, inflação, falência de empresas, sistemas deficitários de saúde e educação, transporte coletivo ineficiente etc.
Se vivemos um país dividido por questões partidárias na luta, por vezes, insana, pelo poder, precisamos não perder o foco: a doença que possui vírus mutantes e necessita ser combatida de maneira ininterrupta e contínua, se chama CORRUPÇÃO.
*O Brand-News não se responsabiliza por artigos assinados por nossos colaboradores
