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11/05/2022 às 15h51min - Atualizada em 11/05/2022 às 15h51min

NFTs: o que esperar do “efeito Instagram”?

Por Carol Affonso - Comunicação Estratégica para Instagram
@carolonlline
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
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O Instagram vai oficialmente virar um espaço de divulgação e exibição de tokens não-fungíveis (NFTs). Quem confirmou a novidade foi o próprio CEO da plataforma, Adam Mosseri, confirmando rumores do início do ano e uma declaração do próprio chefe executivo da Meta e do Facebook, Mark Zuckerberg.
Segundo Mosseri, os primeiros testes começam já nesta semana com um grupo seleto de artistas e colecionadores dos Estados Unidos.
 
Sem qualquer taxa, eles poderão compartilhar no feed, nos Stories ou no mensageiro do aplicativo os NFTs que criaram ou compararam, todos com uma identificação de que são tokens e detalhes como quem é o dono da peça.
Além de ser um local de exibição, o Instagram pode no futuro virar também uma espécie de vitrine mais popular e difundida para interessados em adquirir os tokens - diferente de sites de leilão ou plataformas que só lidam com esses itens digitais, como a OpenSea.
Vale lembrar que o Twitter já permite algo parecido: assinantes da versão paga da rede social podem colocar um NFT como foto de perfil, ganhando uma moldura especial.
 
Entrando na Web3
"Nós achamos que essa é uma das oportunidades únicas que teremos em tornar a tecnologia Web3 acessível a uma quantidade maior de pessoas. E sobre os NFTs especificamente, nós acreditamos que será interessante não apenas aos criadores que fazem arte em NFT, mas também as pessoas que colecionam", diz o executivo.
Por enquanto, apenas as blockchains de Ethereum e Polygon estarão na lista de suportadas, além de carteiras virtuais Rainbow, MetaMask e Trust. O CEO avisa ainda que muitas outras funções relacionadas ao setor serão adicionadas depois desse período de avaliação.
 
E qual vai ser o “efeito Instagram”?
A pergunta dos investidores e usuários de NFTs é: qual o impacto que a decisão terá sobre o mercado de tokens não fungíveis?
 
Para Caio Vicentino, embaixador da Maker DAO no Brasil - e proprietário de NFTs como Mutant Ape Yatch Club [da famosa coleção Bored Ape Yatch Club], e terrenos virtuais - a novidade trará uma exposição enorme para o mercado de NFTs e o impacto será “muito positivo”.
“Ainda está no projeto inicial, então existem poucas contas com este recurso habilitado. Porém, futuramente vai ser liberado para o público geral, inclusive o brasileiro. Através do entendimento do que é um NFT, as pessoas vão compreender o que é uma propriedade digital, e pela primeira vez vão entender a importância de possuir um ativo realmente escasso em uma carteira digital”, explica.
 
Segundo Vicentino, esse é o primeiro passo para que o público geral entenda o que é o Bitcoin (BTC) de fato.
Ele ressalta que na parte inicial, o Instagram irá possibilitar a exposição de NFTs no “feed” ou “até quem sabe como foto de perfil”, mas, no primeiro momento, a negociação desses ativos não será feita pela plataforma, apenas pelos marketplaces que já existem no mercado.
 
Orlando Telles, sócio-fundador da Mercurius Crypto, concorda com a exposição no Instagram ser positiva para o mercado de tokens não fungíveis. Entretanto, ele adiciona que é necessário ter cautela em relação à centralização e ficar atento para como vai funcionar essa nova ferramenta:
“Em contrapartida, é preciso observar o quão fácil vai ser para o usuário, e se, dentre estes termos, isso acabaria gerando uma certa dependência dele para uma empresa centralizada, podendo até tirar a privacidade da carteira do usuário entre outros fatores.”
 



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