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07/02/2022 às 15h43min - Atualizada em 07/02/2022 às 15h43min

Descrenças

Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
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Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
C
Naquele tempo acreditávamos nos governos, na imprensa, na saúde, na justiça, na educação.
Havia sempre um brilho de esperança nos olhos das pessoas ao esperarem o novo: um novo ano, novo governo, novo medicamento, nova lei, um novo método.
Hoje sentimos que o novo envelheceu muito rápido.
Descremos dos nossos governantes e não acreditamos que um novo possa alterar o rumo das coisas. Apresentam-nos a primeira, a segunda e a terceira via, mas estamos todos na via das dúvidas.
A nossa justiça já não é pilar de sustentação das nossas instituições, nem de nossos valores.
A educação virou bandeira de ideologias diversas.
Na saúde, médicos e cientistas se divergem e apresentam a cada momento, um novo estudo provando que o anterior estava equivocado.
Dividimos o mundo em vacinados e não vacinados, negacionistas e afirmativistas (?), planistas e redondistas.
Verdadeiramente não sabemos qual o gênero pertencemos e o humano se fatiou nas diversas opções sexuais.
Somos contra o preconceito e o semeamos nas nossas defesas de igualdade.
Advogamos o bem e praticamos o mal.
Tiramos 10 em teorias, porém, o nosso comportamento está em recuperação permanente.
Amamos os nossos pets porque enxergamos nos olhos deles, o brilho do nosso afeto perdido e porque eles parecem ser, verdadeiramente, os únicos felizes ao nos ver.
Oramos aos céus e um raio de luz aparece por entre nuvens.
Enfim, clareou.
“Quando não houver mais amor, nem mais nada a fazer, nunca é tarde para lembrar que o sol está solto em você...”



 
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