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Os covardes se abrigam em seus palácios. Jamais vão para a frente da batalha

Por Odair Camillo - Jornalista
26/05/2025 16h01 - Atualizado há 1 dia
Os covardes se abrigam em seus palácios. Jamais vão para a frente da batalha
Foto ilustrativa criada pela IA

 

Como jornalista que teve o privilégio de visitar 58 países em cinco continentes, pude observar de perto tanto a riqueza quanto as fragilidades de diversas nações. Essa vivência me permitiu compreender como a guerra deixa marcas que transcendem o campo de batalha.

A Segunda Guerra Mundial, promovida por nações poderosas e beligerantes, causou destruição incalculável em algumas das mais belas e prósperas cidades da Europa. As cicatrizes humanas e materiais desse conflito continuam visíveis.

O sofrimento de um povo dilacerado e o custo astronômico para reconstruir o que foi perdido. Recursos que poderiam ter sido destinados a quem mais precisa acabaram consumidos pela ganância e pela maldade.

Hoje, assistimos a um novo capítulo de horror. Diariamente, imagens da guerra na Ucrânia e na Faixa de Gaza estampam nossas telas: civis inocentes, crianças e idosos, mortos ou forçados a fugir em meio aos escombros de hospitais, escolas e lares destruídos. A brutal ofensiva sobre território ucraniano e de palestinos revive os piores fantasmas da história europeia.

A diplomacia deveria ser o único caminho aceitável para resolver conflitos. Quando isso falha, e líderes insistem em recorrer às armas, uma proposta simbólica poderia ao menos expor o absurdo dessa lógica: por que não resolver suas diferenças pessoalmente, num ringue de boxe ou numa arena de gladiadores?

Que Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky decidam seus destinos em seis rounds, longe da população civil. Netanyahu, israelita, não consegue encontrar o líder do Hamas. Todos covardes!

Mas é claro que isso jamais aconteceria. Aqueles que iniciam guerras raramente têm coragem de enfrentá-las pessoalmente. Preferem o conforto de seus palácios, abrigados nos seus bunkers e protegidos do sofrimento que impõem. São líderes que, por suas ações, demonstram covardia e crueldade. E não merecem nosso respeito.


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