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Jornalistas e “leões” disputaram troféu no antigo estádio da Caldense

Por Odair Camillo - Jornalista
07/04/2025 16h15 - Atualizado há 1 semana
Jornalistas e “leões” disputaram troféu no antigo estádio da Caldense
Foto: Acervo Hugo Pontes

 

O uso da imagem nos diferentes momentos da história, permite-nos perceber a importância desse instrumento para a compreensão de uma parte importante de uma época e, certamente reavivar a nossa memória.

Quando jovem, fazemos coisas incríveis que, se houvesse continuidade, perseverança e sorte, talvez algumas delas poderiam ter mudado o rumo de nossa vida. E aí está uma foto que ilustra muito bem essa mudança de interesses e oportunidades por que passamos.

Para se ter uma ideia, trabalhei ainda criança com meu pai numa ferraria. Já mocinho, pensei seriamente em tornar-me piloto de aviação e até mesmo tentar a sorte como jogador de futebol.

No entanto, me formei professor e fui convidado a lecionar português/inglês na Brooklyn School of Languages, nos Estados Unidos. Mas ao final, parti para a área jornalística, e como escritor, publiquei cinco livros.

Mas o fato é que recebi, surpreso pelo Facebook, essa fotografia dos anos 70 do acervo do Prof. Hugo Pontes, na qual estou presente como parte da equipe de futebol amador do Lions Clube Urânio que naquela oportunidade disputava um troféu com a Imprensa local, no velho Estádio Cristiano Osório, da A. A. Caldense.

E nela estou, agachado, na ponta direita da foto, tendo atrás, em pé, o saudoso Sebastião Navarro Vieira Filho, que certamente já era um grande político.

Foi quando percebi que o futebol não era minha praia. Acabei desistindo da prática desse esporte, e naquele mesmo ano já fazia parte da equipe de tênis do Country Club, tomando aulas com os professores Romeu, Lula e Grilo.

Em 1974 e meados de 1975, cheguei a disputar as finais da Copa Mineira de Tênis acontecida no Praia Clube de Uberlândia. E daí apareceram as dores próprias de um tenista.

Certamente foi o fim de um assíduo esportista que, agora, dribla no campo da sobrevivência entre os partidos da esquerda e da direita, e se contenta unicamente em apreciar e torcer pela televisão aos jogos do tenista João Fonseca e, raramente, assistir às “peladas” de nossa seleção brasileira de futebol.


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