O futebol brasileiro vem “morrendo” há muitos anos, talvez, desde o “derrame” dos 7 a 1 para a Alemanha em 2014, em pleno Mineirão, que colocou a nossa seleção em estado terminal.
Porém, depois de algum tempo na UTI, chegamos a acreditar na recuperação, sustentado por algumas raras boas apresentações e pela conquista da Copa América em 2019. Afinal, em nossa genética, o talento de jogadores como Pelé, Garrincha, Zico, Ronaldo, Romário, Ronaldinho Gaúcho e tantos outros.
A derrota para a Alemanha tinha sido apenas uma grave ocorrência, e que, após a medicação correta e o tratamento adequado, com uma qualificada equipe médica, recuperaríamos a saúde e, certamente, teríamos alta e vida normal, como uma das grandes seleções do mundo.
Contudo, na noite dessa terça-feira, 25 de março, houve uma recidiva. A derrota acachapante (não achei outra palavra mais simbólica) para a Argentina por 4 a 1, nos fez voltar a julho de 2014 e percebemos que ainda temos muitas sequelas.
Foi um passeio dos “los hermanos”. Profissionais x amadores, crianças x adultos.
O tango dando um show e o samba desafinado e descompassado.
O jogo revelou que temos muitas “doenças” a serem tratadas e para a Dor, que ora sentimos, o remédio não é Dorival.
O ataque foi, verdadeiramente, cardíaco. Perdemos as defesas do nosso organismo. A nossa imunidade caiu.
A única certeza é a de que temos um futebol anêmico.
Por tudo, necessitamos, realmente, de um minuto de silêncio. Quem sabe, a partir dele, o futebol brasileiro possa enfim, renascer.
Oremos.
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