09/09/2024 às 15h19min - Atualizada em 09/09/2024 às 15h19min
Meu candidato a prefeito
Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
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Foto meramente ilustrativa - Reprodução Google
Meu candidato a prefeito pertence ao partido da sinceridade.
Não fala somente para agradar, não promete o que sabe ser impossível cumprir, diz sim quando tem certeza e o não olhando nos olhos das pessoas. Não usa a retórica como arma para a subserviência do outro, entendendo que o poder da comunicação não se concretiza na comunicação do poder.
Meu candidato a prefeito não manda recados por terceiros, admite seus erros em público e compartilha acertos, porque compreende ser fruto de trabalho em grupo. Mais que compromissos partidários tem na responsabilidade com os gastos públicos sua ideologia. Por isto, é mais gestor que político, se reconhece mais como administrador que líder popular, pensa na prefeitura como empresa e não como palco para a sua ascensão.
Meu candidato a prefeito não se deslumbra com as vitórias e sabe que a vaidade é seu principal adversário na vida pública. Não é refém de aplausos, nem é vítima de vaias. Não toma decisões no imediatismo, nem por pressões externas, refletindo muito ao utilizar os refletores da mídia. Não se apega ao poder, pois o reconhece como transitório, compreendendo que a função é muito mais importante que o cargo. Muda de opinião quando percebe ter se equivocado, porém, não abre mão dos seus valores e de sua coerência.
Meu candidato a prefeito não se esconde no “eu não sabia”, “não tira o corpo fora” e nem “tampa o sol com a peneira”. Como operador da máquina pública, não atropela processos, orienta-se na direção da disciplina e da organização, combatendo a morosidade, sem esquecer da amorosidade no trato com o outro. Vê o servidor público como o principal patrimônio da prefeitura, motivando-o principalmente para a qualificação, capacitação e treinamento constantes. Assim é a sua atitude na escolha dos cargos de confiança, buscando os mais capazes e experientes na função, fugindo da pressão de partidos e dos interesses dos “amigos”. Analisa os atributos e não o nome e sobrenome das pessoas.
Meu candidato a prefeito por saber-se imperfeito, está sempre disposto a aprender. Por isto é um estudante curioso. Não é pessoa de gabinete, pois, sabe que é no bairro e nas ruas que está sua maior escola, e o povo, o seu grande professor.
Meu candidato a prefeito não é super-herói, nem salvador da pátria. Não tem compromissos comigo, nem é meu amigo e não quer busto na praça.
Meu candidato a prefeito é apenas uma pessoa que compreendeu que a verdadeira corrupção vai muito além do dinheiro. Para ele, corromper-se é vender seus valores, iludir-se com o poder, envaidecer-se com o sorriso fugaz da política.
Meu candidato a prefeito talvez seja pura fantasia ou mera utopia neste mundo real. Contudo coloco meu voto de confiança nas urnas do tempo e, quem sabe um dia, meu candidato a prefeito ocupará seu lugar.
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