Em um dia agradável na cidade grande, decido fazer uma caminhada tranquila por um parque bastante arborizado. Enquanto aproveito o passeio, avisto uma figura que me parece familiar, mas ao mesmo tempo surpreendente. Silvio Santos, vestido casualmente com uma camisa polo e calças leves, caminha sozinho, apreciando a natureza ao seu redor.
Tomado por um misto de surpresa e emoção, me aproximo devagar, mas com confiança. Ele percebe e, com seu sorriso inconfundível, faz um gesto amigável, me convidando a caminhar ao seu lado. "Senhor Silvio, é uma honra encontrá-lo aqui. Eu só queria dizer que admiro muito tudo o que o senhor construiu ao longo dos anos", digo, tentando expressar em palavras o quanto aquele momento significa para mim.
Ele sorri de volta, com a mesma naturalidade e carisma que sempre exibe na televisão. "Muito obrigado, meu amigo. É sempre bom ouvir palavras como essas de um jovem." Tomado pela curiosidade, aproveito a oportunidade única e questiono: "Senhor Silvio, se pudesse resumir, quais foram os três maiores aprendizados da sua vida?"
Ele para por um momento, refletindo, e depois responde com a sabedoria de quem viveu e aprendeu muito ao longo dos anos. "O primeiro, sem dúvida, é que o sorriso é a melhor arma para inspirar confiança. O homem que sorri é um homem confiante, de quem toda gente gosta. Nunca subestime o poder de um sorriso sincero."
Então, ele faz uma pausa, como se estivesse escolhendo cuidadosamente as próximas palavras. "O que também aprendi ao longo da vida é que do mundo não se leva nada…vamos sorrir e cantar! A vida é curta demais para não aproveitar cada momento. O que importa é o que fazemos aqui e agora, com alegria e autenticidade."
Sem perceber, eu já estava aplicando o primeiro aprendizado ao sorrir de forma contundente. “E para finalizar, meu jovem, se você fizer aquilo que a sua intuição manda, usando bom senso e deixando de lado a vaidade, você tem todas as possibilidades de alcançar o seu objetivo.”
Acenando de forma amigável e continuando sua caminhada pelo parque, ciente de que eu ficaria refletindo sobre suas palavras por um bom tempo, ele se distancia.
Aquele encontro inesperado, ainda que fruto de elucubrações de minha mente, me deixou com uma sensação profunda de gratidão por ter tido a oportunidade de acompanhar um pouco da história dessa personalidade que se foi e que marcou gerações.
O quanto estamos sorrindo no dia a dia? O quanto realmente valorizamos o que importa na vida? O quanto temos seguido nossa verdadeira essência e não apenas métricas de vaidade?
E se você me disser que está confortável com todas suas respostas, deixo uma última provocação: “Você está certo disso?”. “Eu só acredito vendo!” Até a próxima.
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