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09/04/2024 às 12h32min - Atualizada em 09/04/2024 às 12h32min

Preparei-me para saltar de paraquedas, mas na hora “H” afinei...

Da série “Minhas loucuras como jornalista”

Por Odair Camillo - Jornalista
Reprodução Jornal Brand-News - abril 2022

 
Nestes meus 50 anos de jornalismo, 46 dedicados ao Turismo, confesso que aprendi muito nessas viagens, mas também fiz muitas loucuras.
Uma delas aconteceu nos EUA, quando o “Visit Florida”, que promove o turismo do estado americano em todo o mundo convidou-me, juntamente com outros jornalistas brasileiros, para conhecer a cidadezinha de DeLand, localizada a 67 km de Orlando.
 
Após um tour e visita às principais atrações, poucas na verdade, o guia levou-nos ao Skydive DeLand, uma das áreas de paraquedismo mais movimentadas do mundo.
 
Sempre gostei de passeios que envolviam uma boa dose de adrenalina. As maiores e mais conhecidas montanhas-russas, como as dos parques temáticos Walt Disney e Universal Studios, entre outras, sempre foram atração e desejo para mim e meus netos.
 
Ao chegarmos ao Skydive, logo fomos “preparados” para o salto de paraquedas. Meia hora de instrução e troca de roupa apropriada. Não gostei da ideia, mas participei. Afinal, no grupo havia mulheres jornalistas... Segundo o instrutor, saltaríamos de uma altura de 3 mil metros “acoplados” às costas de um paraquedista profissional, um salto conhecido como “tandem”, sem qualquer perigo de acidente, afirmou.
 
Chegada a hora, formou-se uma fila. Os mais novos e corajosos puseram-se à frente e logo foram levados à aeronave. Outros foram para o fim da fila, onde eu já estava. Cauteloso, tivera a mesma ideia. E ali, após alguns minutos, assistimos à chegada da primeira dupla, sem qualquer problema. Outras vieram em seguida. E como verdadeiros heróis, se manifestaram felizes e orgulhosos pela façanha.
 
E eu, só observando, e não me sentindo à vontade. À minha frente estava o Augusto de Barros, e que se propusera a saltar com o grupo. Também assustado, falando baixinho, confidenciou-me: “Acho que vou desistir. Não estou passando bem!”. 

Era tudo que eu esperava ouvir de alguém naquele momento. Ainda bem que não seria eu, somente, o “covarde e medroso” do grupo. Preferimos ficar em terra firme!   
                                                                               
 Viagem realizada em abril de 2002

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