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20/02/2024 às 13h48min - Atualizada em 20/02/2024 às 13h48min

Os 4 Temperamentos Humanos

Por Gustavo Bonafé
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Este é o primeiro de cinco textos no assunto. Começo com uma explicação geral da teoria e apresento o primeiro temperamento mais abaixo. Vamos lá!
 
Tempero. Temperatura. Temperamento. Todas palavras com a mesma origem e significado, “misturar corretamente”. Já nos servem de ensinamento para vida:
É preciso dosar bem nossos temperos interiores para enfrentar com equilíbrio as diferentes tempestades de uma jornada biográfica.
 
Rudolf Steiner, cientista e filósofo austríaco, bebeu do conhecimento de diferentes filósofos gregos que em algum momento de suas obras e pensamentos, buscaram identificar padrões para entender como o ser humano se desenvolve. Steiner deu novo ar ao que Empédocles, Hipócrates, Aristóteles e Galeno começaram a cultivar lá no passado, e que Kant, Wilhelm Wundt, também o fizeram num passado mais recente. Assim, potencializou o impacto dessas contribuições ao mundo - terapêutico, pedagógico, médico, familiar, social, organizacional. Ao entendermos mais sobre os temperamentos que nos constituem, ainda que presentes em um nível mais “básico” de autoconhecimento, damos passo importante rumo a uma consciência mais sensível e madura para a vida e nossas relações.
 
Ao identificar padrões no desenvolvimento humano, entendemos que há pontos em comum entre cada um de nós, sem perder a essência e a natureza da individualidade.
Somos todos diferentes, mas também estão no meio dessas diferenças, semelhanças.
Compreendê-las é dar espaço para que a convivência seja mais saudável e acolhedora, com a gente mesmo e com outras pessoas.
 
“...os temperamentos brotam do íntimo do homem, eles se expressam exteriormente nele em tudo o que nos aparece diante dos olhos.” (Rudolf Steiner)
 
Temperamento está ligado à reação, um primeiro impulso quando algo acontece estimulado pelo mundo exterior ou interior. Cada ser humano tem seu temperamento formado pela jornada de vida que constrói e também por elementos hereditários que herda. Cada ser humano tem todos os temperos possíveis dentro de si, mas sempre com um mais predominante e um sub-dominante. Não podemos modificar esse temperamento mais intenso, mas podemos controlar ele e assim, transformar a ação que vem para o mundo, a fim de buscar níveis maiores de consciência, dar nova contribuição de autenticidade para formação da nossa personalidade e assim por diante.
 
Tudo isso mostra quão complexa pode ser a formação (e análise) de uma pessoa; e estamos abordando apenas uma perspectiva dentre dezenas (centenas?) de outras possíveis!
 
Não há certo, nem errado em ter um temperamento mais dominante que o outro, há apenas desafio. Portanto, não utilize este conteúdo para se rotular ou rotular alguém. Utilize-o para desbravar oportunidades internas ou apoiar jornadas externas.
 
Em resumo, o temperamento humano “é o conjunto de inclinações íntimas que brotam da constituição fisiológica de um homem” (Royo Marín). Ou seja, o temperamento faz parte da nossa natureza humana - está ali dentro, em todos nós; ao mesmo tempo que se apresenta de maneira individualizada a partir da união da biografia e hereditariedade.
 
Mas, afinal de contas, quais são os Quatro Temperamentos Humanos?
À luz dos estudos do filósofo Empédocles, na Grécia antiga, os temperamentos têm correlação com os elementos da natureza: terra, fogo, ar e água. Cada um dando sua contribuição para os temperos que temos: melancólico (terra), colérico (fogo), sanguíneo (ar) e fleumático (água). Esses temperamentos são divididos entre dois eixos: nível de atividade interior e excitabilidade ao mundo exterior. Temos portanto:
 
Duas observações importantes:
1. Os opostos – Melancólico x Sanguíneo e Colérico x Fleumático. Vamos destrinchar as características de cada temperamento mais abaixo, porém, quando encontrar seu dominante, provavelmente seu maior desafio será lidar com o oposto. Logo, também é com o temperamento oposto que mais se tem a aprender.
2. Não é possível seu dominante ser um temperamento e seu subdominante ser um oposto. O subdominante estará ao lado, acima ou embaixo.

No próximo texto, vou falar sobre o temperamento colérico e suas principais características. Até breve!
 






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