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26/01/2024 às 15h32min - Atualizada em 26/01/2024 às 15h32min

“IPTU do Ausente”: De gênio e louco todo mundo tem um pouco

Por Odair Camillo - Jornalista
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
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Embora não me considere gênio, talvez um pouquinho de louco, aproveito a ideia do escritor Augusto Cury, autor da série “O Vendedor de Sonhos”, para incorporar-me num de seus personagens que um dia o seguiu pela estrada semeando sonhos para fazer um mundo melhor.
Longe dessa inusitada pretensão, mas indignado com nosso Governo, estou cansado de assistir à luta que nossos representantes vêm travando para obter + recursos financeiros para gastar + e + nas suas viagens internacionais.
 
Projetos de obras para melhorar a vida do brasileiro, não conseguem sair dos gabinetes dos 38 Ministros. O Congresso virou um balcão de negócios. É quase sempre comprado e vendido a preço$ exorbitantes.
 
Cheguei à conclusão que a melhor maneira de o Executivo conseguir + recursos dos pagadores de impostos, seria a de instituir +1, cobrado dos familiares dos falecidos, principalmente aqueles enterrados em mausoléus, sob pesadas lápides de mármore de Carrara. Esse imposto seria conhecido como o “IPTU do Ausente” (sic). 10% para as Prefeituras, 90% para o Governo esbanjar. E acredito que o morto, certamente, não vai sequer reclamar.
 
Um imposto fácil para ser criado e aprovado pelo Congresso. Seria um imposto “legal” em cima de obras edificadas numa área VIP, privilegiada com iluminação pública, água, luz, esgoto, telefone e internet. Um condomínio com sistema de segurança 24 horas, adornado com frondosas árvores e flores.
 
E o governo faria ainda uma proposta de melhorias, com a aplicação da IA (Inteligência Artificial), para maior segurança dos “moradores”. Acredito que os fantasmas da noite que por ali transitam, se sentiriam mais protegidos.
 
No entanto, aconselharia que o Governo apressasse a instituição dessa nova lei, uma vez que os que estão no trajeto de se tornarem “ausentes”, atualmente estão preferindo passar pelo processo de cremação, mais barato, pago de uma só vez, embora mais sofrido, abafado e quente.
 
Caso essa minha sugestão não seja aprovada por aqui, vou passá-la para o Javier Milei, atual presidente portenho, tão desmiolado como eu, que encontrou seu país afundado na maior crise financeira, mas que tem na “La Recoleta” um tesouro, já que é uma das necrópoles mais ricas e famosas do mundo, com capacidade de resgatar sua dívida considerada impagável para o famigerado FMI. Negócio feito $$$!

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