No “Dia da Criança”, a Disney deveria fazer parte da lembrança de todas elas

Odair e Lurdinha com Geovanna, Eduarda e Eliza

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Mais uma vez minhas memórias voltam-se para Lurdinha. E nessa data marcante do Dia da Criança, lembro-me dela e de meus netos nas várias vezes que viajamos com eles para a Disney, sonho almejado não só pelos “baixinhos”, como também pelos adultos.

E descubro motivação para tanto, ao reler uma das crônicas mais belas de sua criação, publicadas em seu livro “Lurdinha - Pelo mundo”. E ela inicia o texto dizendo que “nesta quase uma dezena de vezes, entre idas e vindas a Orlando com os netos, o mínimo seria que o casal de ratinhos mais famosos do mundo nos recebesse com pompa e circunstância. Ainda mais que desta vez levávamos conosco a nossa neta Eliza, a mais novinha, que esperou pacientemente chegar a sua vez.”

E Lurdinha fala do caderninho dela, previamente comprado para a viagem, e ansiosa para conquistar, depois de enfrentar uma fila enorme, o autógrafo do Pato Donald, da Minnie e do Mickey, da bela Mary Popins. “Valeu a emoção dela abraçar a linda Branca de Neve.
E Eliza caiu no choro, e suas lágrimas fizeram-me sentir que não basta fazer acontecer. Tem de haver inocência, amor no coração, e acreditar. E aquele momento valeu nossa aventura...”

“E um dia inteiro no Epcot. Um cenário de quase uma volta ao mundo. Ao final, o espetáculo do Medieval Times, onde temos sempre uma mesa cativa entre as primeiras fileiras. Um jantar típico e um espetáculo de grande porte e beleza, que nos transporta para a época medieval.”

Enfim, Disney e suas atrações deveriam fazer parte de nossas vidas, de nossas melhores lembranças. Realizados? Imaginem! Temos planos para os bisnetos...”
 

(Citações do livro “Lurdinha Camillo - Pelo mundo” - 2018)