25/08/2023 às 15h25min - Atualizada em 25/08/2023 às 15h25min
Rua Assis Figueiredo, a “avenida Paulista” de Poços de Caldas - Final
Por Odair Camillo - Jornalista
Fotos: Reprodução Google
Paris Modas em dois momentos - Foto: acervo Albert Cagnani c
A minha caminhada solitária pela rua Assis Figueiredo dos anos 50, vai chegando ao fim. Lugares e pessoas que convivi nessa época, fizeram-se resgatar um pouco de minhas saudosas lembranças e reparti-las com vocês. Encontro-me na esquina da rua Assis com Prefeito Chagas, onde o antigo banco COMIND chamava a atenção pela suntuosidade. José Emílio Del Greco o gerenciava.
Havia perto um posto de gasolina que, suponho, tenha sido demolido para a construção do edifício Hércules, sede do Banco de Crédito Real.
Próximo dali ficava a escola da profa. Nicolina Bernardes, a Paris Modas, do sr. Adauto Cagnani e, do lado oposto, a Farmasil, mais tarde transformada em Drogasil, e o Bar Carleto, frequentado pela elite da cidade.
A rua Junqueiras iniciava na esquina da Casa Cristal, do sr. Camerino Togo e com o Bar ABC. O velho prédio defronte à rua foi, e ainda é, utilizado para vários estabelecimentos comerciais. Na mesma quadra ficava a loja New York Modas, do sr. Airton Júdici, com quem cheguei a jogar tênis no Country Clube, e do lado oposto já existia a loja Ao Ponto Ajour, dos irmãos Pomárico, e o prédio da família Peterle.
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E chegamos à praça Monsenhor Faria de Castro, onde está edificada a nossa bela Basílica de Nossa Senhora da Saúde, padroeira de Poços de Caldas.
A partir dali, a rua Assis deixa para trás a sua parte plana e começa a enfrentar a parte íngreme, onde muitos edifícios surgiram para acomodar parte importante de moradores da cidade.
O “shopping” ficou para trás. No entanto, pessoas notáveis ali viveram. Lembro-me que logo no primeiro quarteirão morava a família do sr. Maneco Pereira, e lá, bem no alto, viveu por muitos anos meu professor Nicola Romano, um dos mais inteligentes e notáveis que Poços de Caldas conheceu.
Terminando num “rodelão”, como era chamado, a rua Assis seguia para a esquerda, recebendo outro nome, tornando-se muito conhecida por nela estar localizada a famosa boate da sra. Jovita (onde, confesso, entrei só uma vez...).