FONTE E FOTO: Alice Dionisio - Comunicação e Marketing Unimed Poços de Caldas
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Nesta segunda-feira, 24 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Meningite. A data destaca a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e da melhoria das medidas de suporte àqueles que lidam com os efeitos potencialmente devastadores dessa doença mortal. De acordo com informações do Ministério da Saúde, mais de 5 milhões pessoas são afetadas pela meningite anualmente em todo o mundo.
Segundo a infectologista cooperada da Unimed Poços, a doença afeta principalmente crianças menores de um ano. “A meningite é uma infecção que se instala, principalmente, quando uma bactéria ou vírus ataca as meninges, que são as membranas que recobrem o cérebro. Ela se manifesta principalmente nos extremos de idade, como por exemplo, bebês ou idosos”, explica Lívia Vitale.
Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. “Para evitar a doença é importante manter uma boa higiene, evitar locais fechados ou aglomerações e, principalmente, se vacinar”, orienta a infectologista. As vacinas na rede pública estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana, enquanto na rede privada existem outras opções de imunizantes.
SINTOMAS E TRATAMENTO - As meningites provocadas por vírus costumam ser mais leves e os sintomas se parecem com os de gripes e resfriado. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, falta de apetite e irritação. Já as meningites bacterianas são mais graves e em pouco tempo é possível identificar a febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo.
“Esta é uma doença súbita e grave. Se não for corretamente diagnosticada e tratada, pode causar complicações como surdez, amputação de membros, sequelas neurológicas ou até mesmo levar a óbito”, alerta Vitale.
Devido à gravidade do quadro clínico, a maioria dos casos suspeitos são acompanhados em regime hospitalar.