C Quando as expectativas murcham como folhagem outonal; quando a esperança se desfaz em meio à neblina dos acontecimentos; quando a degeneração social se alardeia escandalosamente, a vida fica à deriva como barco de papel em águas turbulentas.
Quando a desordem paira nas atitudes; quando a desonra se veste de preto; quando a dignidade abandona o comportamento, então há que se frear o tempo...
Há que se fazê-lo um pouco mais lento... Há que se entender o emaranhado que sufoca a vida, para dele se livrar. E então, respirar com alívio, sonhar um pouco... Não um sonho como diretriz para a utopia, mas quem sabe, como um bálsamo para o recomeço...
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