Hoje eu acordei com uma sensação estranha.
Alguma obrigação a cumprir, pressenti.
O que seria afinal?
Meio que sonambúlico, achei por bem acordar por inteiro.
Uma chuveirada, decidi.
Certifiquei-me, então, que era quinta-feira e que aquela impressão de ser domingo, era falsa. Foi assim que as lembranças fizeram-me entender.
Ao abrir a cortina da porta de acesso ao terraço, deparei-me com a quietude lá fora.
Parecia que todos ainda dormiam.
Olhei para o relógio na parede.
Era tarde: 9h.
Então as lembranças cresceram em mim.
Fisionomias queridas se me mostraram nelas.
Fechei meus olhos e num instante alcancei meu coração.
Eu sorri, porque elas me sorriam.
Ficamos todos ali, confortáveis.
Olhares de amor, de carinho, de histórias.
Olhares mansos, compreensivos, saudosos.
Foi um momento feliz, sereno, doce!
Quando abri meus olhos, veio-me a certeza de que eu não precisaria sair de casa para visitá-las, pois elas moravam em mim, bem dentro de minha alma.
Hoje foi assim, uma visita ao meu coração!
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