C Os caminhos levam por aí Corpos e corações que se buscam As esquinas abraçam os encontros Fotografam desejos e vontades Corpos se dão e seguem juntos Caminhantes das expectativas De repente, os encantos se quebram No reverso da procura e do querer Os corações ficam perdidos Na ilusão de uma esquina qualquer E já não se sabe onde Nem quando Nem como Reencontrá-los...
É assim, quando as trilhas perdem o paralelismo. Por algum motivo, ou por tantos motivos, elas se tornam oblíquas. E se afastam. E se confundem. E se buscam noutras esquinas. Por algum motivo, ou por tantos outros, novas trilhas se ajustam na convergência de um bem querer. Por outros tantos motivos também, trilhas se distanciam na obliquidade das dúvidas, talvez dos temores, talvez do não mais querer. São os desenganos da vida, os tropeços do amor, as anarquias sentimentais.
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